Em Palmas, posse de vereadores é marcada por embates regimentais e violência contra jornalistas
01 janeiro 2025 às 11h04
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A sessão preparatória para a posse dos 23 vereadores começou com atraso na manhã desta quarta-feira, 1º. Com a Casa de Leis lotada, os trabalhos foram conduzidos depois das 9 horas, uma hora mais tarde que o horário marcado. Nos bastidores, o atraso foi justificado pelo confinamento que os vereadores que apoiam Marilon Barbosa (Republicanos) teriam passado em Lagoa da Confusão.
O primeiro vereador a chegar foi Carlos Amastha (PSB), seguido do vice-prefeito Carlos Velozo, Márcio Reis (PSDB), Folha (PSDB), que é candidato à presidência, Iolanda Castro (Republicanos) e Marycats (Podemos). Dos vereadores confinados, Rubens Uchôa (UB) foi o primeiro a chegar.
A sessão solene foi conduzida por Márcio Reis PSDB), vereador mais bem votado no pleito. Foram escolhidos como primeiro secretário o vereador Walter Viana (PRD) e a vereadora Thamires Lima do Coletivo Somos (PT), como segunda secretária. No entanto, a condução de Marcio Reis foi questionada, pois ele deve concorrer na chapa de Folha. O trabalho prosseguiu mesmo assim.
O prefeito eleito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) fez parte da mesa como convidado, assim como o vice-governador Laurez Moreira (PDT), representando Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não compareceu ao evento. No entanto, o filho do governador, o deputado Léo Barbosa (Republicanos) e o pai, Fenelon Barbosa, que é ex-prefeito de Palmas, marcaram presença.
O vice-prefeito Carlos Velozo foi o único que não era parlamentar a fazer um discurso. Ele é pastor e aproveitou a oportunidade para passar uma mensagem bíblica durante a solenidade.
Sem poder entrar no plenário, alguns jornalistas se aglomeram do lado de fora. Um cinegrafista chegou a ser agredido verbalmente por um segurança da Casa. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins repudiou o tratamento dado aos profissionais da imprensa na posse.
O sindicato disse que o espaço não foi organizado para o trabalho dos profissionais que precisavam cobrir a solenidade. “Esperamos que a próxima legislatura repense no tratamento dado aos profissionais da imprensa que contribuem para a divulgação dos atos desta casa”, diz o texto.