George França critica abandono estrutural da UFT e propõe soluções para recuperação do protagonismo
06 dezembro 2024 às 18h46
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Prédios com danos estruturais, internet de baixa qualidade, iluminação insuficiente nas áreas externas e passarelas abandonadas compõem o cenário atual da Universidade Federal do Tocantins (UFT), segundo o diagnóstico do professor George França, pré-candidato de oposição à reitoria da instituição. Ele acredita que a chave para recuperar o protagonismo da UFT passa pela melhoria das condições básicas de estrutura e pela conquista de mais recursos, aproveitando sua boa relação com o governo federal e políticos da região.
“Os problemas de estrutura têm gerado descontentamento e, infelizmente, acabam contribuindo decididamente com a evasão. Além disso, é óbvio que complicam o aprendizado do aluno, bem como o trabalho dos colegas professores e dos valorosos técnicos-administrativos. No nosso projeto, a reitoria terá um canal direto com todas as diretorias de campus para dar todo o suporte necessário para zelar pela UFT. Só vamos recuperar o protagonismo da instituição se começarmos a cuidar do mínimo”, afirmou George.
Após reuniões realizadas com professores, técnicos-administrativos e alunos dos cinco campi da UFT, França destacou a gravidade da situação e a necessidade urgente de mudanças. “Infelizmente, as reclamações pela falta de cuidado com a estrutura da UFT são generalizadas e precisamos mudar isso. Semana passada, estive em Miracema e ouvi relatos muito tristes. Há clamor por uma zeladoria! Não há nenhuma chance de recuperarmos a relevância institucional e ter uma boa política de manutenção de alunos se não tivermos as condições mínimas”, afirmou.
Para o professor, além das obras estruturais e da manutenção dos prédios, é imprescindível a instalação de uma internet de qualidade, que atenda às demandas acadêmicas. “A reitoria tem que ter um mecanismo direto de diálogo e distribuição de recursos para as diretorias de campi poderem atender as necessidades básicas. Manutenção, limpeza e zelo são essenciais. Estamos falando de uma universidade com um orçamento que beira os R$400 milhões”, frisou.
França mencionou ainda que problemas semelhantes foram identificados em Palmas, Porto Nacional, Arraias e Gurupi. “Temos que mudar por completo esse quadro. Uma universidade arrumada melhora o aprendizado, a autoestima e até amplia o respeito institucional”, concluiu o pré-candidato.