Resultados do marcador: Investigações
Relatório destaca que o Estado está entre as unidades federativas com menor abertura sobre recursos tecnológicos da área de segurança
Harenaki Javaé, de 18 anos, foi encontrada morta com sinais de violência, caso gerou repercussão e mobilizou autoridades no Tocantins
O caso comoveu a população local e segue sendo investigado pela polícia
Investigação da Polícia Civil identificou mais de 40 vítimas, que sofreram transferências fraudulentas e empréstimos não autorizados
Em nota, Eduardo Siqueira Campos reafirma a confiança em Rolf Vidal e destaca que os fatos investigados ocorreram antes da atual gestão
O Tocantins será um dos estados brasileiros a ser alvo do novo plano de trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. As discussões do retorno tiveram início nesta quinta-feira, 14, e tem como objetivo dar continuidade às investigações e buscas pelos restos mortais de vítimas da ditadura militar, em particular os combatentes da Guerrilha do Araguaia, que lutaram contra o regime entre 1972 e 1975 na região Norte. Além do Tocantins, a comissão também visitará São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Pará.
O plano de trabalho também contempla a retomada dos exames genéticos para a identificação de ossadas encontradas em uma vala clandestina no Cemitério Dom Bosco, em Perus, na zona oeste de São Paulo. Em setembro de 1990, a descoberta da vala revelou 1.049 sacos com restos mortais, pertencentes a pessoas desaparecidas durante o regime militar, incluindo militantes políticos e vítimas de esquadrões da morte. Atualmente, esses remanescentes estão sob a análise de peritos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A Comissão foi criada em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, com a missão de reconhecer as mortes de pessoas perseguidas politicamente entre 1961 e 1988 e identificar os desaparecidos. Desde então, mais de 300 casos foram analisados, com a consequente concessão de indenizações às famílias. Contudo, as atividades da comissão foram interrompidas em 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL). A atual reativação, por decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marca o retorno do grupo ao trabalho, após uma pausa de quase dois anos.
Além da busca pelos restos mortais de desaparecidos políticos, o novo plano de trabalho inclui a entrega de certidões de óbito retificadas às famílias das vítimas e a realização de um novo encontro nacional de desaparecidos políticos (com informações do Estadão).
