Após morte de professor, Seduc publica e corrige resultado de remoção interna
Júlia Carvalho
11 setembro 2025 às 09h57
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O Governo do Tocantins, por meio da Seduc, publicou nesta quarta-feira, 10, no Diário Oficial do Estado (DOE), o resultado definitivo do Edital de Remoção Interna para professores da rede estadual, após a morte do professor Carlos Eduardo Meira Batista, conhecido como Cadu, de 29 anos.
Cadu faleceu em 31 de agosto, em decorrência de um infarto, em Recursolândia, enquanto aguardava a publicação de sua remoção para Pedro Afonso, na disciplina de História. No dia seguinte, 1º de setembro, o DOE publicou o nome do professor como removido, menos de 24 horas após seu falecimento, provocando repercussão entre colegas e familiares.
Agora, o DOE publicou a versão corrigida do resultado do edital, retirando o nome de Cadu, de acordo com o cronograma oficial da remoção. O resultado definitivo inclui todas as remoções confirmadas e será aplicado no ano letivo de 2026.
Cadu havia protocolado três pedidos de remoção, todos com laudos médicos. O primeiro foi negado por estar em estágio probatório, e o segundo aprovado, com publicação prevista para o início de setembro. Amigos relataram que o professor enfrentava hostilidade na escola, incluindo bullying e assédio por alunos, agravando sua saúde mental. A direção da Escola Estadual Recurso I, onde ele trtabalhava, afirmou que os episódios foram pontuais e já apurados, destacando que Cadu havia sido remanejado para função de coordenador pedagógico de área antes de seu falecimento.
O que diz a Seduc
Segundo a Seduc, o resultado da remoção de Cadu foi enviado para publicação antes do falecimento, no dia 29 de setembro e a publicação no DOE ocorreu no dia, 1º, dentro do cronograma do edital, que ofertou 490 vagas em todo o Estado e foi elaborado em conjunto com o Ministério Público do Tocantins. “O professor foi automaticamente aprovado, pois houve apenas dois inscritos para as três vagas disponíveis na disciplina de História em Pedro Afonso”, informou a pasta.
Além disso, a Seduc manifestou solidariedade à família, colegas e amigos do professor e informou que eles têm direito ao auxílio funeral correspondente a um mês de remuneração do servidor.
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