O preço da cesta básica em Palmas registrou aumento de 0,6% em agosto, na comparação com julho, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A capital tocantinense foi uma das três do país a apresentar variação positiva no mês, junto a Macapá (0,9%) e Rio Branco (0,02%).

No recorte por alimentos, o tomate subiu 2,6% em Palmas, enquanto na maioria das capitais houve redução. Já o arroz e o feijão acompanharam a tendência nacional de queda, embora em menor intensidade.

A pesquisa, que desde julho passou a incluir todas as 27 capitais, apontou queda no valor da cesta em 24 delas. Os maiores recuos foram registrados em Maceió (-4,1%), Recife (-4%), João Pessoa (-4%) e Natal (-3,7%).

No acumulado entre janeiro e agosto de 2025, os preços da cesta básica variaram de acordo com cada região. Nas 17 capitais acompanhadas desde 2024, 13 tiveram aumento, com destaque para Fortaleza (7,32%) e Recife (6,93%). Goiânia (-1,85%), Brasília (-0,55%), Vitória (-0,53%) e Campo Grande (-0,20%) ficaram no campo negativo.

Com base no maior custo registrado em São Paulo (R$ 850,84), o Dieese estimou que o salário mínimo necessário em agosto seria de R$ 7.147,91, valor 4,71 vezes superior ao mínimo em vigor de R$ 1.518.