Polícia Civil deflagra operação contra jogos de azar em Porto Nacional e Brejinho de Nazaré
19 setembro 2025 às 14h14

COMPARTILHAR
A Polícia Civil do Tocantins deflagrou nesta sexta-feira, 19, uma operação contra a exploração ilegal de jogos de azar em Porto Nacional e Brejinho de Nazaré. O alvo principal é uma influenciadora digital com as iniciais A.P.C.C., que fazia a divulgação de plataformas ilegais de jogos nas redes sociais.
A Justiça bloqueou valores nas contas dos investigados até o limite de R$9,5 milhões e também autorizou a retenção de bens móveis. A operação policial foi realizada por meio da 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (7ª DEIC – Porto Nacional), cumprindo três mandados de busca e apreensão.

A investigação, liderada pelo delegado Wagner Rayelly, começou no final de 2024. Há suspeita de que o grupo lavava o dinheiro obtido através da divulgação dos jogos em outras transações. Além da influenciadora A.P.C.C., há a suspeita de participação do ex-marido dela, L.A.F.C. na trama.
Esta é a segunda grande operação contra este tipo de crime em menos de um mês. Em agosto, a 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC – Palmas), deflagrou a Operação Fraus, que tinha como alvo a influencer de Araguaína, Karol Digital. Ela utilizava métodos semelhantes ao do caso de Porto Nacional. Na época, foram encontrados R$45.455 milhões na residência dela e de seu parceiro.
Em 22 de agosto, Maria Caroline Campos Ferreira, nome civil de Karol Digital, foi presa com seu namorado em Araguaína por envolvimento em esquemas de jogos de azar, lavagem de dinheiro, associação criminosa e crime contra economia popular. A influenciadora segue em detenção na penitenciária de Araguaína, após ter tido seu pedido de prisão domiciliar negado.
Leia mais:
Pedido de prisão domiciliar de Karol Digital é rejeitado em segunda instância
Prisão da influenciadora Karol Digital é mantida após audiência de custódia em Araguaína
Carros de luxo, mansões e dinheiro de Karol Digital são apreendidos durante operação Araguaína