Por Júlia Carvalho
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Duas investigações iniciais para apurar como escolas da rede municipal de Palmas estão lidando com casos de violência entre estudantes foram abertas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO).As apurações envolvem a Escola de Tempo Integral Eurídice Ferreira de Mello e a ETI Almirante Tamandaré, ambas localizadas na capital, e levantam suspeitas de omissão por parte da gestão escolar e da Secretaria Municipal de Educação.
Na Escola Eurídice Ferreira de Mello, o caso chegou ao conhecimento da 10ª Promotoria de Justiça da Capital por meio de um boletim de ocorrência e de um relatório do Centro Integrado 18 de Maio, que trata da proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência. Segundo a denúncia, estudantes teriam se envolvido em situações de agressão e ameaças.
O Ministério Público quer saber quais medidas foram tomadas desde então. Para isso, a escola foi notificada a prestar esclarecimentos formais no prazo de dez dias úteis. Entre os pontos que precisam ser explicados estão:
- providências adotadas pela direção desde que soube do caso;
- se houve registros internos da situação;
- se órgãos como o Conselho Tutelar ou o CREAS foram acionados.
A Promotoria também cobra da escola uma declaração oficial relatando tudo que foi feito para garantir a segurança dos alunos envolvidos.
Além disso, o MP solicitou que a unidade seja incluída em um programa de ações educativas voltado à prevenção da violência escolar. A escola deverá informar datas disponíveis ainda no primeiro semestre de 2025 para receber uma palestra com participação de pais, estudantes e profissionais da educação.
2° caso
O segundo caso envolve a ETI Almirante Tamandaré. De acordo com o Ministério Público, uma aluna teria sido vítima de agressões repetidas dentro da escola em 2024. A Secretaria Municipal de Educação informou, por meio de ofício, que a estudante foi remanejada de sala e que o episódio estaria sob investigação. No entanto, até o momento, não foram apresentados documentos que comprovem as providências administrativas ou pedagógicas adotadas, nem há indícios de que a rede de proteção à criança e ao adolescente tenha sido acionada.
Diante disso, a mesma Promotoria decidiu abrir uma nova investigação para apurar a conduta da escola e da Secretaria de Educação. A Promotoria também estuda a possibilidade de responsabilizar administrativamente os envolvidos, caso fique comprovada alguma falha institucional.
As investigações seguem sob responsabilidade da 10ª Promotoria de Justiça da Capital. O Jornal Opção Tocantins entrou em contato com a Prefeitura, que encaminhou a seguinte nota:
A Secretaria Municipal da Educação de Palmas informa que está acompanhando com atenção os casos mencionados nas Escolas de Tempo Integral Eurídice Ferreira de Mello e Almirante Tamandaré, conforme citado em publicação do Ministério Público do Tocantins (MP/TO) no Diário Oficial desta quarta-feira, 15.
Reiteramos que a Secretaria Municipal da Educação mantém o compromisso com a promoção de um ambiente escolar seguro e acolhedor, e está sempre à disposição para colaborar com o Ministério Público e demais instituições de proteção à infância e juventude.
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Nesta terça-feira, 16, a Prefeitura de Palmas anunciou a contratação emergencial da empresa Sancetur Santa Cecília Turismo Ltda. para assumir o transporte coletivo urbano da capital. O contrato, no valor estimado de R$ 196,2 milhões e com validade de um ano, prevê o uso de 140 ônibus e 10 vans zero quilômetro, com ar-condicionado, sistema de monitoramento e acessibilidade.
Atualmente, a tarifa está fixada em R$ 2,00, valor temporariamente reduzido devido à precariedade dos serviços prestados nos últimos meses. Antes da redução, o valor da passagem era de R$ 3,85, um dos mais baixos entre as capitais brasileiras.
Com a nova contratação e a modernização da frota, a previsão é que a tarifa volte a ser reajustada, podendo chegar a R$ 4,85, conforme nota divulgada pela gestão. Apesar do aumento, a gestão municipal afirma que Palmas continuará com a menor tarifa do país entre as capitais que operam com frota 100% nova.
Substituição após crise contratual
A contratação da Sancetur ocorre após impasse com a empresa anterior, Sightseeing Rio, responsável pela locação dos ônibus usados até então. A Sightseeing notificou a Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP) sobre a rescisão do contrato nº 21/2023, alegando dívidas acumuladas por parte da prefeitura, que ultrapassam R$ 10 milhões.
A gestão municipal reconhece a existência de pendências, mas afirma que os valores são referentes à administração anterior, da ex-prefeita Cinthia Ribeiro. Ainda segundo nota oficial, não há débitos em aberto relativos a 2025.
Por fim, a Sightseeing informou que a ATCP abriu diálogo e está em tratativas com a para buscar um acordo administrativo, evitando a judicialização.
Dispensa de licitação
A nova contratação foi feita por meio do Ato de Contratação Direta nº 005/2025, com base na Lei nº 14.133/2021, que permite dispensa de licitação em casos emergenciais. A previsão é que a nova frota comece a operar em breve.
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