Câmara pode ter renovação de até 50% da bancada federal do Tocantins em 2026

08 outubro 2025 às 12h41

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As eleições de 2026 devem abrir uma disputa que pode redesenhar a representação do Tocantins na Câmara dos Deputados. Três atuais parlamentares, Carlos Gaguim (UB), Vicentinho Júnior (PP) e Alexandre Guimarães (MDB), já se colocaram como pré-candidatos ao Senado. O também deputado Toinho Andrade (Republicanos) pode buscar vaga na Assembleia Legislativa. Se esses movimentos se confirmarem, quatro cadeiras ficariam em aberto.
Por outro lado, o núcleo que parece mais consolidado em relação a reeleição é formado por Filipe Martins (PL), Eli Borges (PL), Ricardo Ayres (Republicanos) e Tiago Dimas (Podemos). Martins e Borges seguem fortes no eleitorado evangélico; este último pode até ceder espaço a um dos filhos, mas a tendência é permanecer. Ayres e Dimas trabalham pela reeleição.
Quem pode entrar no páreo
Do lado de fora, já há nomes colocados sobre a mesa para a disputa federal:
- Jair Farias (UB), deputado estadual;
- Janad Valcari (PL), deputada estadual;
- Celso Morais (MDB), prefeito de Paraíso;
- Lucas Campelo (UB), vereador em Araguaína;
- Raul Guimarães, irmão de Alexandre, ventilado como opção para manter a família Guimarães na Câmara, em caso do irmão buscar outro cargo;
- Luana Nunes, atual secretária de saúde de Gurupi e filha da prefeita da cidade, Josi Nunes (UB).
Além deles, ex-prefeitos de Palmas também aparecem em conversas de bastidores: Cinthia Ribeiro (PSDB), Raul Filho (PDT) e Carlos Amastha (PSB) são nomes cotados, embora sem definição clara de projetos eleitorais.
Renúncia
Nos bastidores, circula a hipótese de renúncia do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), afastado do cargo por decisão judicial. Caso não consiga reassumir, essa saída abriria caminho para uma candidatura ao Senado. Nesse cenário, sua esposa, Karynne Sotero, poderia disputar uma vaga na Câmara Federal, acrescentando mais um nome competitivo à corrida pelas oito cadeiras do Tocantins.
Quadro
Com três deputados mirando o Senado, um possivelmente de volta à Assembleia e uma lista de estreantes de diferentes regiões do estado, a bancada tocantinense em 2026 pode ter até 50% de renovação, um percentual considerável para um estado de bancada enxuta.