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Dianópolis Eleições 2024 Tocantins

Em Dianópolis, a disputa 2024 tende a repetir o confronto de 2020 entre o prefeito José Salomão (PT), que busca a reeleição, e o administrador Jailton Bezerra (Republicanos). O confronto replica a polarização nacional entre direita e esquerda que no Tocantins, acontece, sobretudo, em municípios tradicionalmente redutos do PT.  Pelo menos foi assim em 2020 em Dianópolis, em que a campanha acirrou a disputa entre o candidato lulista contra o candidato bolsonarista.

Os ex-vereadores Guilherme Quidute (PTB) e Djalma Parente (UB) e o vereador Paulo da Mega (PODE) também integram a lista de pré-candidatos ao pleito de 2024. Os três fazem oposição ao prefeito José Salomão (PT) e no espectro ideológico estão mais para centro-direita.  

O ex-vereador Hagaus Neto (PTB), que disputou as eleições de 2020, tendo ficando em quarto e último lugar, ainda não se manifestou se pretende ou não disputar as próximas eleições. Quem também mantém silêncio sobre candidatura é a professora Francisca Ribeiro (Avante), ex-vice-prefeita que também disputou as eleições de 2020, tendo ficado em terceiro lugar com 1.080 votos, o que correspondeu a 11,87% dos votos válidos.

Agir 

O Agir, partido do ex-governador Mauro Carlesse, acaba de anunciar a formação comissão provisória em Dianópolis e garante que terá candidato próprio. O partido está sob o comando do ativista social Deivid Melo, e a estudante de Direito Naywara Diniz, que responde pela vice-presidência.

Polarização 

Ainda é cedo para se antecipar qualquer previsão sobre a disputa em Dianópolis. Mas se a campanha descambar para um vale tudo entre direita e esquerda, o prefeito José Salomão (PT) parece levar vantagem. Com base no resultado do 2º turno das eleições presidências de 2022, Lula venceu Bolsonaro com uma vantagem expressiva, obteve 64,15% dos votos válidos contra 35,85%, dados a Bolsonaro. 

Líderes políticos locais que acompanham a disputa dizem que quanto mais candidatos no campo da direita melhor para o prefeito José Salomão. O prefeito se mantém sozinho no campo da esquerda, enquanto a oposição entre várias pretensões de candidaturas. Sem união das oposições, é quase certo a reeleição do petista de raiz José Salomão Jacobina que pode conquistar o seu quarto mandato.