Especulação sobre uma possível ação da PF no Turismo gera receio nos corredores da Aleto

Nos corredores da Aleto, a palavra que corre é receio. Circula a versão de que a Secretaria de Turismo estaria no radar da Polícia Federal, justamente a pasta que mais recebeu emendas parlamentares nos últimos anos para bancar shows, cavalgadas, festejos de aniversário de cidade e carnaval. O burburinho ganhou força após a segunda fase da operação Fames-19, quando celulares de parlamentares foram apreendidos.

Nesse ambiente de especulação, comenta-se também que o convite ao vereador Carlos Amastha para assumir a secretaria teria perdido fôlego. Uma das hipóteses ventiladas seria justamente o risco de associar sua imagem a uma área hoje vista como frágil. Mesmo sem ter relação com investigações, o custo político poderia ser alto demais.

Vale lembrar que parte da base do governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos) foi atingida na segunda fase da operação Fames-19, incluindo o filho dele, o deputado Léo Barbosa (Republicanos). Entre uma conversa e outra, a sensação é de que, se houver mesmo nova operação, a Secretaria de Turismo pode virar palco de mais uma temporada de desgaste político.