“Não dei motivos para isso”, diz Amastha sobre possível exoneração

Anunciado para comandar a Secretaria de Zeladoria Urbana um dia antes do afastamento de Eduardo Siqueira Campos (Podemos), o vereador e ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) pode estar de saída do cargo. A indicação, feita por Eduardo, tinha como pano de fundo a valorização do suplente Petion Corado (PSB), que assumiu a vaga de Amastha na Câmara.

Na época, ao comentar a movimentação, o prefeito Eduardo Siqueira afirmou ao Jornal Opção Tocantins que o atual secretário, Marcílio Ávila, “havia solicitado 60 dias para comemorar os seus 60 anos” e deve retornar logo. Sobre Amastha, disse que a nomeação “permitirá a permanência do Petion na Câmara, uma forma de valorizar o suplente”, e completou: “Não dá prejuízo, ao contrário, nesse tocante ele sempre conseguiu trazer Palmas limpa”, disse.

Mesmo com o afastamento do prefeito, a mudança foi oficializada já sob o comando do então prefeito interino, Carlos Velozo (Agir), durante os 20 dias em que Eduardo ficou fora do cargo.

Nesta sexta-feira, 18, com Eduardo de volta ao Paço após decisão do ministro Cristiano Zanin, do STF, passou a circular nos bastidores que Amastha seria um dos nomes a deixar o secretariado. O motivo seria uma suposta “traição política” ao prefeito titular, o que foi negado pelo próprio secretário em conversa com o Jornal Opção Tocantins. “Não acredito nisso. Não dei motivos para isso”, afirmou Amastha, sem querer esticar o assunto.

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