A advogada Flávia Paulo dos Santos Oliveira, procurada pela Polícia Civil do Tocantins, foi localizada na divisa entre os estados de Goiás e Tocantins. Após ser abordada, ela foi conduzida à 15ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Arraias, onde foi apresentada ao delegado plantonista.

A ação que levou à abordagem foi realizada por diversas forças de segurança, incluindo o Centro Integrado de Operações de Fronteira, vinculado à Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (CIOF/DIOPI) da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJSP), a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter), além das Polícias Militares de Goiás e Tocantins.

De acordo com o delegado titular da Polinter, Luciano Cruz, “na ocasião de sua prisão, Flávia Paulo, que era considerada foragida da Justiça, apresentou à autoridade policial plantonista, uma decisão do Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedida na data de ontem, 19, que determina o restabelecimento das medidas cautelares alternativas à sua prisão. Na prática, a decisão revoga a prisão preventiva que havia sido imposta”.

Entre as medidas cautelares impostas à advogada estão: comparecer a todos os atos do processo para os quais for intimada; não se ausentar da comarca por período superior a 30 dias, sem autorização, ou mudar de endereço sem prévia comunicação ao juízo; proibição de contato, direto ou indireto, com vítimas e testemunhas; e suspensão integral da atividade da advocacia até o trânsito em julgado de eventual sentença no processo nº 0006743-23-2024-827.2729.

“Diante da decisão do STJ, as forças policiais não têm mais como efetuar a prisão dela e esta responderá aos processos em liberdade até que eventualmente sobrevenha uma nova ordem de prisão”, concluiu o delegado.