Confira quem são os investigados em ação da PF que encontrou laboratório clandestino de garimpo ilegal em Palmas

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 12, a Operação Ita Yubá, que apura um esquema bilionário de extração e comercialização ilegal de ouro e pedras preciosas em oito estados e no Distrito Federal. As investigações apontam movimentação financeira de cerca de R$ 200 milhões.

Em Palmas, os agentes localizaram um laboratório clandestino de beneficiamento de ouro, atualmente desativado, e cumpriram mandados de busca e apreensão contra dois investigados: Alan Lopes de Oliveira, de Porto Nacional, e Edson Alves Garcia, morador da capital. Os nomes dos suspeitos foram divulgados no Jornal Anhanguera 2ª edição. Segundo a apuração, um deles já havia sido alvo de investigação semelhante no passado.

Ao todo, foram expedidos 31 mandados em cidades do Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. O grupo investigado é suspeito de comprar, transportar e vender minérios ilegalmente, abastecendo empresas do setor de joias e utilizando as transações para lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

Durante a ação, a PF apreendeu barras de ouro, dinheiro, veículos e duas aeronaves, além de determinar o sequestro de imóveis urbanos e rurais.

De acordo com o delegado Sandro Paes Sandre, chefe da Delegacia do Meio Ambiente da PF em Goiás, a apuração começou há dois anos, na primeira fase da Operação Sólidos, quando foi descoberto um grupo que extraía ouro clandestinamente de leitos de rios no norte goiano.

A análise de celulares apreendidos revelou uma rede criminosa interestadual que atuava em áreas não autorizadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e sem licenciamento ambiental. O ouro era fundido em laboratórios e transformado em barras para ser comercializado, principalmente em São Paulo.

Na primeira fase, a PF encontrou um laboratório ilegal em Goiás. Nesta etapa, foram identificados outros dois: um desativado no Tocantins e outro em Goiânia.

Defesa

Procurada pelo Jornal Opção Tocantins, a defesa de Edson Alves Garcia afirmou que o cliente “permanece sereno e confiante de que, ao longo da instrução processual, restará plenamente comprovada sua absoluta ausência de vínculo ou participação nos fatos apurados”. o Jornal Opção Tocantins procura a defesa de Alan Lopes de Oliveira