Depois de quatro dias, resgate ainda não conseguiu retirar brasileira encontrada viva em cratera na Indonésia

23 junho 2025 às 06h45

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Ainda à espera de resgate, Juliana Marins, a brasileira que caiu na cratera do Monte Rinjani, na Indonésia, transformou a trilha em um dos cenários mais delicados já enfrentados pelas equipes de salvamento do país. A localização, feita apenas dois dias após o acidente, trouxe alívio e tensão: ela está viva, mas imobilizada, a cerca de 500 metros de profundidade.
Desde então, as tentativas de resgate se concentram em vencer a geografia da região, uma cratera vulcânica de difícil acesso, mesmo para os grupos especializados da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna). As condições climáticas, somadas à altitude e ao terreno instável, têm limitado o uso de helicópteros e impedido uma descida segura por cordas.
O alerta às autoridades só foi feito horas após o acidente, quando um dos integrantes do grupo conseguiu chegar a um posto base. A espera entre o momento da queda e o início das buscas agravou o quadro, que já completou três dias.
Mesmo com os desafios, a presença de sinais vitais detectados por sensores térmicos tem mantido a esperança e intensificado os esforços. Segundo a Basarna, a operação vai continuar até que a brasileira esteja em segurança.
