Ainda à espera de resgate, Juliana Marins, a brasileira que caiu na cratera do Monte Rinjani, na Indonésia, transformou a trilha em um dos cenários mais delicados já enfrentados pelas equipes de salvamento do país. A localização, feita apenas dois dias após o acidente, trouxe alívio e tensão: ela está viva, mas imobilizada, a cerca de 500 metros de profundidade.

Desde então, as tentativas de resgate se concentram em vencer a geografia da região, uma cratera vulcânica de difícil acesso, mesmo para os grupos especializados da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna). As condições climáticas, somadas à altitude e ao terreno instável, têm limitado o uso de helicópteros e impedido uma descida segura por cordas.

O alerta às autoridades só foi feito horas após o acidente, quando um dos integrantes do grupo conseguiu chegar a um posto base. A espera entre o momento da queda e o início das buscas agravou o quadro, que já completou três dias.

Mesmo com os desafios, a presença de sinais vitais detectados por sensores térmicos tem mantido a esperança e intensificado os esforços. Segundo a Basarna, a operação vai continuar até que a brasileira esteja em segurança.

Imagem de drone mostra Juliana Marins, que caiu em trilha na ilha de Lombok, na Indonésia – Foto: Reprodução