Deputados não descartam terceira via para disputar o governo; nome de Alexandre Guimarães estaria na cabeça da chapa

No círculo dos aliados do governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos), o papo que ganhou corpo nas últimas semanas seria a possibilidde de montar uma terceira via para a disputa ao governo em 2026. A articulação seria de deputados da própria base do governador, que tentam reorganizar o grupo após seu afastamento por decisão judicial em setembro.

O nome ventilado para liderar o novo projeto seria do deputado federal Alexandre Guimarães (MDB), eleito em 2022 no Tocantins, mas ligado ao clã da família Barbalho no Pará. Antes do afastamento de Wanderlei, Alexandre era cotado para compor a chapa majoritária governista, disputando uma das vagas ao Senado. A cabeça da chapa seria de Amélio Cayres (Republicanos), então aposta pessoal de Wanderlei para a sucessão no Palácio Araguaia.

Com a saída forçada do governador, o plano desandou e a candidatura de Amélio perdeu fôlego. Agora, Alexandre Guimarães surge como alternativa para reconstruir o grupo, assumindo o protagonismo e agregando aliados que resistem a se vincular diretamente à gestão interina.

A movimentação incluiria, inclusive, conversas sobre o nome para vice, o deputado Vilmar de Oliveira (SD) é um dos citados. A ideia é formar, também, uma chapa que mantenha espaço político para Wanderlei, caso ele opte por renunciar ao mandato e disputar o Senado.

Nos corredores da Assembleia, por exemplo, a leitura é que a proposta ainda é embrionária, mas tem simpatia entre parlamentares que não querem se ver órfãos de poder caso o governador afastado não volte ao cargo.