Neste domingo, 27, os eleitores de Palmas retornaram às urnas para decidir o próximo prefeito da capital, marcando o primeiro segundo turno da história da cidade. A disputa entre Janad Valcari (PL) e Eduardo Siqueira Campos (Podemos) segue acirrada. Apesar da tensão política, o clima na capital está mais ameno, graças às chuvas que caíram na noite de sábado, aliviando o calor característico da região.

Quem aproveitou as primeiras horas do dia para votar, foi o mecânico, Wesley Ribeiro de Oliveira, de 43 anos, compareceu ao Colégio Estadual São José para participar do segundo turno das eleições em Palmas. Ele destacou a importância do processo democrático para a cidade e demonstrou otimismo em relação à escolha dos eleitores.

Wesley Ribeiro aproveitou para votar logo cedo no Colégio Estadual São José | Foto: Fenelon Milhomem

“Votei no primeiro turno e acho que o segundo turno é uma coisa nova, mas parece ser boa. É mais uma chance para a gente conhecer melhor os candidatos”, comentou Wesley.

Ele também destacou que a votação foi tranquila e rápida: “Cheguei e votei na mesma hora, não tinha fila.”

Questionado sobre suas expectativas para o resultado, o eleitor mostrou confiança na vitória de seu candidato: “Acredito que o candidato que eu votei irá vencer. É importante esse processo democrático para a cidade.”

Apesar de estar com mobilidade reduzida, o aposentado Manoel Costa disse que faz questão de exercer seu direito ao voto | Foto: Fenelon Milhomem

Quem também fez questão de exercer seu papel de cidadão foi o aposentado, Manoel Costa Campos, de 68 anos, pedreiro aposentado. Ele chegou a Palmas em 1991, quando a cidade ainda estava em fase inicial de construção. Desde então, ele viu a capital crescer e se desenvolver. Mesmo com dificuldades de locomoção e residindo atualmente em uma chácara, Manoel decidiu comparecer ao Colégio Estadual São José para participar do segundo turno das eleições municipais.

“É uma coisa muito importante, é a democracia. A gente tem que votar de acordo com o que acha certo, porque se não é o certo, pelo menos é o menos pior”, refletiu Manoel, destacando a relevância do voto consciente.

Sobre o segundo turno, Manoel considerou positivo o fato de a cidade ter uma nova oportunidade para avaliar os candidatos: “Acho muito bom, provou que o povo está mais esperto. É uma chance para escolher melhor.”

Ele também mencionou que, embora tenha se sentido mais confiante em eleições anteriores, acredita que o processo democrático vale a pena: “ Na eleição passada eu votei e gostei. Esse ano estou menos confiante, mas se Deus quiser vai dar certo.”

Manoel fez questão de frisar que, apesar das dificuldades, vir votar foi uma escolha consciente: “Para mim, é importante estar aqui. O voto é nosso jeito de tentar fazer algo certo.”