Em Esperantina, técnico em enfermagem é investigado por suspeita de atuar como enfermeiro utilizando diploma falso
09 novembro 2024 às 09h16
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Em Esperantina, Bico do Papagaio, um técnico em enfermagem de 61 anos é investigado pela Polícia Civil por suspeita de atuar como enfermeiro utilizando diploma falso. Nos endereços dele, a 7ª Delegacia de Polícia Civil de Esperantina cumpriu, na última quinta-feira, 7, um mandado de busca e apreensão, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis. A polícia apura os crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão.
O delegado Jacson Wutke, responsável pelo caso, informou que a Polícia Civil deu andamento à investigação após uma denúncia anônima, que indicava que o homem, que é servidor concursado como técnico em enfermagem, teria comprado um diploma de graduação em enfermagem e atuava indevidamente como enfermeiro. Com a titulação, inclusive, ele chegou a ser nomeado secretário municipal de Saúde e Saneamento, em 2021.
A polícia apurou que o suspeito sequer frequentou a instituição de ensino superior indicada em seu diploma. Mesmo assim, conseguiu obter registro junto ao Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Tocantins (Coren), utilizando um jaleco e um carimbo que o identificavam tanto como enfermeiro quanto como técnico de enfermagem.
Durante as buscas em sua residência, a Polícia Civil apreendeu documentos como diploma, histórico escolar, carimbo, jaleco e outros elementos que reforçam os indícios de falsidade documental e exercício irregular da profissão. Também foram realizadas audiências nesta sexta–feira, 8, em que testemunhas confirmaram que o homem se apresentava publicamente como enfermeiro.
O delegado Jacson Wutke destacou que profissionais que atuam à margem da Lei, especialmente em áreas tão sensíveis como a saúde, representam um risco real à população. A falsificação de diplomas e o exercício de uma profissão sem qualificação adequada colocam em perigo vidas e violam a confiança que a sociedade deposita nesses profissionais. A Polícia Civil seguirá vigilante e atuante para coibir práticas criminosas desse tipo”, finalizou.