Diversos medicamentos estão em falta na Unidade de Pronto Atendimento Norte (UPA Norte) de Palmas, conforme apontou uma vistoria do Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizada nesta terça-feira, 27. A inspeção constatou falta de medicamentos como dexametasona, dramin, omeprazol, entre outros.

Diante da situação, o promotor de Justiça afirmou que requisitará providências, por parte da gestão municipal, para promover as adequações e melhorias necessárias.

Segundo o MPTO, o promotor de Justiça Thiago Ribeiro, que atua na área da saúde, ainda ouviu relatos de superlotação, com demora de mais de duas horas, em média, para atendimento de cada paciente. Conforme relatos dos pacientes, o motivo seria a necessidade de mais profissionais disponíveis na triagem, além de mais enfermeiros, maqueiro e técnicos de enfermagem para atender à demanda.

Ao MPTP, a professora Letícia Brito, que estava na UPA, reclamou da falta de máscaras e copos descartáveis. “Hoje eu tô doente, tenho a imunidade baixa e quando precisei de uma máscara, me informaram que não tem nenhuma”, afirmou ao promotor

O Jornal Opção está em contato com a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) para questionar quais providências foram tomadas. O espaço está aberto.