Feminicídio em Arraias é investigado pela Polícia Civil e mobiliza manifestação de senadora nas redes sociais

 A 15ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Arraias registrou nesta quinta-feira, 20, um caso de feminicídio seguido de suicídio no município. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, familiares relataram que a vítima, de 25 anos, e o homem apontado como autor, de 36 anos, estavam separados havia cerca de dois meses, e que ele não aceitava o término do relacionamento.

Conforme o relato dos familiares, uma irmã da jovem procurou informações após perceber sua ausência ao longo do dia e se dirigiu à casa do ex-companheiro, onde encontrou os dois corpos em um dos cômodos do imóvel. Investigadores da Polícia Civil estiveram no local e identificaram uma arma de fogo e uma faca, que foram recolhidas para análise. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal de Gurupi para exames. A investigação está sob responsabilidade da 105ª Delegacia de Polícia de Arraias.

A repercussão do caso chegou ao Senado. Em nota, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), que lidera a Bancada Feminina, declarou que a morte de Aliny Pereira de Ornelas “nos causa profunda tristeza e revolta” e afirmou que ela “foi brutalmente assassinada pelo ex-namorado, Edivaldo Teixeira Chaves, que não aceitou o fim do relacionamento”.

A parlamentar também afirmou, em referência ao episódio, que a situação “reforça a necessidade urgente de fortalecer políticas de prevenção, proteção e responsabilização dos agressores”, além de manifestar solidariedade à família e aos amigos da vítima.