Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve em todo o país nesta quarta-feira, 10 de julho, após não chegarem a um acordo com o governo federal sobre o reajuste de salários. A paralisação envolve tanto os trabalhadores das agências quanto aqueles em home office.

Entre as principais reivindicações dos servidores estão a exigência de nível superior para o cargo de técnico do seguro social, atribuições exclusivas, reconhecimento como “carreira típica de Estado ou Estratégica Finalística/Transversal Estruturante”, reestruturação da carreira, melhores condições de trabalho e investimento em tecnologia.

Ainda não há um levantamento sobre a adesão no primeiro dia de greve, mas a expectativa é de que a paralisação prejudique serviços como a análise e concessão de benefícios, incluindo aposentadorias, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimentos presenciais (exceto perícia médica) e a análise de recursos e revisões, conforme informado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP).

A greve também pode comprometer a operação pente-fino, anunciada recentemente pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, que tem o objetivo de revisar auxílios temporários para garantir uma economia de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias.