Cinco pessoas tiveram a prisão preventiva decretada após serem flagradas em uma operação que resultou na apreensão de 472 quilos de cocaína em uma fazenda de Arraias, no sudeste do Tocantins. O grupo é suspeito de receber e armazenar drogas em pistas de pouso clandestinas, segundo informações da Polícia Federal.

A decisão, assinada pelo juiz André Dias Irigon, da 4ª Vara Federal Criminal de Gurupi, converteu o flagrante em prisão preventiva e destacou que há provas da materialidade e indícios da participação direta dos detidos na operação de tráfico.

Entre os suspeitos estão Allen Antônio Tavares Pereira e Marielly Moreira dos Santos, apontados pela investigação como responsáveis pela guarda das pistas e pelo recebimento das drogas. Eles foram presos em uma estrada vicinal de Araguacema, enquanto outros três suspeitos, dois homens e uma mulher, foram detidos na fazenda durante o descarregamento da droga.

De acordo com a PF, o grupo tentava retirar pacotes de cocaína de uma aeronave de pequeno porte que havia pousado ilegalmente. As equipes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO) e da Polícia Militar interceptaram a ação, e parte dos envolvidos ainda tentou fugir para uma área de mata, mas acabou presa.

No local, os agentes apreenderam também galões de combustível de aviação, munições e uma pistola com numeração raspada. As drogas, o armamento e os veículos foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Palmas. Após os procedimentos, os detidos foram transferidos para a Unidade Penal de Palmas.

Defesa

Em nota, a defesa de Allen e Marielly afirmou que as prisões foram ilegais e não caracterizam situação de flagrância. Os advogados Zenil Drummond, Igor B. Pereira e Thiago Barbosa informaram que vão ingressar com recurso para tentar reverter a decisão judicial e pedir a revogação das prisões preventivas.

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*Com informações do G1 Tocantins e e TV Anhanguera