A Escola Municipal Professora Odete Carvalho dos Santos divulgou um pronunciamento público cobrando providências estruturais e imediatas para melhorar a segurança no trânsito de Colinas do Tocantins, após a morte do estudante Santiago, de 10 anos, vítima de um acidente registrado na noite deste domingo, 7.

O menino morreu após cair da traseira de um caminhão em movimento, na Avenida Pedro Ludovico Teixeira. Segundo a Polícia Militar, ele tentava se equilibrar no veículo, prática conhecida como “pegar rabeira”. A criança perdeu o equilíbrio e caiu; a morte foi confirmada ainda no local e o corpo foi encaminhado ao IML de Araguaína.

O veículo envolvido foi localizado posteriormente dentro do pátio de uma empresa de caminhões, na saída para Palmeirante. O motorista não estava no local no momento da chegada da polícia e a perícia e o Conselho Tutelar acompanharam a ocorrência, que será investigada pela Polícia Civil.

Pronunciamento da escola

Em nota pública, o diretor da unidade, professor Maykon Cardoso, afirmou que a morte de Santiago “não pode ser tratada como uma fatalidade isolada”. O texto cita que o episódio expõe, mais uma vez, a necessidade urgente de reorganização do trânsito e de políticas efetivas de proteção a crianças e adolescentes.

A escola argumenta que o caso traz à tona um alerta antigo sobre a circulação intensa de caminhões de grande porte dentro da área urbana e a falta de medidas estruturantes de segurança viária. O pronunciamento defende a criação definitiva de um anel viário para retirar o tráfego pesado das ruas da cidade e evitar novas tragédias.

O diretor também destacou que a memória do estudante deve mover a sociedade e poder público a buscar “soluções concretas e humanas” para tornar a cidade mais segura.

A Polícia Civil segue na busca pelo motorista do caminhão e deve ouvir testemunhas ao longo da investigação.

Corpo da criança ficou no meio da rua até autoridades chegarem | Foto: Divulgação