Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 5, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Tocantins, o ministro dos Transportes, Renan Filho, falou sobre o cronograma de obras no estado e reafirmou o compromisso do governo federal com a entrega de duas importantes pontes: a de Aguiarnópolis e Estreito, assim como a de Xambioá.

O ministro relatou que está percorrendo as cidades tocantinenses como parte de um trajeto iniciado em Brasília, com destino a Belém (PA). “Estou conhecendo as cidades do Tocantins, isso é bom para mim especialmente, mas certamente também para quem reside aqui, porque a pior coisa para o estado é o ministro da Infraestrutura não conhecer a região. Seguimos direto e viemos aqui para Palmas. Eu já rodei cerca de 960 km desde ontem. Saí de Brasília de caminhão, mas o meu propósito é chegar em Belém. Vou dormir em Xambioá, vou passar em São Geraldo do Araguaia, que é o outro lado da ponte”, afirmou.

Ao citar o andamento das obras, Renan Filho lembrou que a ponte de Xambioá foi iniciada no governo Michel Temer e não foi concluída nas gestões seguintes. “Essa ponte de Xambioá, que vocês conhecem a história, foi iniciada no governo Temer. O governo passado, de Bolsonaro, passou quatro anos, mas não entregou, e nós vamos entregar a obra pronta agora para o Tocantins. Isso é muito importante e super relevante para nós”, declarou.

Renan Filho comparou o prazo da obra atual com o tempo de espera pela ponte de Xambioá. Segundo ele, “como a ponte de Xambioá demorou, era natural que as pessoas não acreditassem que íamos entregar a ponte de Estreito, porque esperávamos desde 2016. O presidente Temer saiu no final de 2018, Bolsonaro entrou em janeiro de 2019, saiu em dezembro de 2022, depois de perder a reeleição, e não entregou em seis anos. O presidente Lula vai entregar a ponte este ano, primeiro a de Xambioá e depois a de Estreito. São investimentos muito importantes”.

Entrega da Ponte JK

O ministro também recordou o episódio da queda da ponte Juscelino Kubitschek, em 22 de dezembro de 2024, entre Tocantins e Maranhão. Na ocasião, 14 pessoas morreram e três ficaram desaparecidas. No dia seguinte ao desabamento, Renan Filho anunciou a abertura de um decreto emergencial para reconstrução da estrutura.

Na época, a visita técnica ao local foi realizada ao lado do diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, do governador do Maranhão, Carlos Brandão, e do governador afastado do Tocantins, Wanderley Barbosa (Republicanos). “Foi um momento super difícil. Naquele dia eu disse: ‘Vamos entregar essa ponte em um ano.’ Nós vamos entregar a ponte antes de completar um ano de queda. Isso é uma marca histórica para o Dnit. Nunca houve uma ponte dessa entregue nessa velocidade”, destacou.

Durante a coletiva, o ministro afirmou que a previsão é entregar a nova ponte até o final de novembro, “e, na pior das hipóteses, no início de dezembro”.

Pavimentação e novas federalizações

O ministro aproveitou o momento para abordar outras demandas da infraestrutura rodoviária do estado. Ele afirmou que “sobre a pavimentação da BR-010, que precisa ser feita, assim como da BR-235. Da BR-235 eu já contratei os projetos executivos”.

O ministro também informou que o governo federal está federalizando o trecho da rodovia TO-080 entre Paraíso e Palmas, atendendo a uma antiga reivindicação. 

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