Operação mira grupo criminoso que planejava rebelião e ataques a juízes e promotores no Tocantins

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) se mobilizou para desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar ataques contra autoridades públicas e organizar uma fuga em massa de unidades prisionais do Estado. A mobilização aconteceu na manhã desta sexta-feira, 4, no âmbito da operação ”Criminalis Littera”.

Conforme a Polícia Federal, as investigações indicam que líderes de um grupo criminoso, mesmo detidos, estavam ordenando ataques contra juízes, promotores, delegados e policiais penais. Havia também um plano para provocar uma rebelião com reféns, facilitando a fuga de presos.

Mandados

Para conter a ação criminosa, a Justiça Estadual autorizou sete mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em unidades prisionais de Palmas, Araguaína e Cariri.

Os suspeitos poderão responder por crimes como organização criminosa, ameaça, falso alarme e tentativa de abolir o estado democrático de direito com uso de violência. Se condenados, as penas podem ultrapassar 16 anos de reclusão.

O nome da operação, “Criminalis Littera” (“carta criminal”, em latim), faz referência ao histórico dos investigados e sua atuação dentro e fora do sistema prisional.