As obras da parte estrutural da base Cristo Redentor de Palmas estão concluídas. A construção do monumento segue em andamento. Ao Jornal Opção Tocantins, a assessoria de comunicação do empreendimento informou que agora a obra encontra-se na fase de reorganização da fabricação e instalação das peças da estátua, que são feitas em outro espaço. 

Construída pela empresa Palmas para Cristo Empreendimentos, o monumento do Cristo de Palmas está em uma área particular, e todos os recursos investidos na obra são da iniciativa privada. A obra do Cristo de Palmas está sendo executada em uma área privada no ponto mais alto do Morro do Chapéu, na Serra do Lajeado, a 16 quilômetros do centro de Palmas. A empresa não informou custos e ainda não tem informações data prevista para entrega.

Localização do Morro do Chapéu | Foto: Palmas Para Cristo

Escultura da mão do Cristo de Palmas |  Foto: Palmas Para Cristo

A empresa retomou as obras em dezembro de 2023. A estátua poderá ter mais de 30 metros e promete ser o maior monumento cristão do Brasil. Segundo a organização responsável pela construção, esta fase é minuciosa e exige tratamento baseado em princípios de segurança e preparação da equipe, utilizando técnicas específicas. 

Rosto do Cristo de Palmas |  Foto: Palmas Para Cristo

Palmas para Cristo informou em sua página que por questões de segurança em decorrência do retorno das obras, as visitas à “base” do Cristo de Palmas estão suspensas. No entanto, disse que trabalha para disponibilização de um roteiro de visitas à construção.

Além disso, a empresa convida a população de Palmas para contar o que o projeto da construção do maior Cristo do Brasil representa.

Quando um mesmo sonho é sonhado por várias pessoas, a realização é uma questão de tempo e propósito. O que você sabe sobre a história do Cristo de Palmas? Contamos com você para nos ajudar a registrar esse legado!

Histórico

A construção do monumento foi anunciada em 2014 pelo então governador José Wilson Siqueira Campos. A construção foi embargada em 2015, a pedido do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), devido à descoberta de sítios arqueológicos próximos ao local. O órgão solicitou aos responsáveis uma série de estudos de diagnóstico e o projeto da obra. Três anos depois, o embargo foi retirado, pois o órgão concluiu que o Cristo estava a uma distância segura dos sítios arqueológicos.