Guilherme de Andrade

O Brasil é um país de dimensões continentais com diversos tipos de biomas e climas. Essa diversidade se traduz também em uma variedade de espécies. No caso dos animais, são quase 100 mil espécies diferentes conhecidas, colocando o país como um dos maiores detentores da biodiversidade do planeta. Estima-se que o Brasil tenha cerca de 20% de todas as espécies de flora e fauna do mundo.  

Apesar da riqueza, muitos desses animais, especialmente, se encontram ameaçados de extinção, devido à caça, devastação de seus habitats e ao tráfico de espécies raras. Como alguns desses animais só existem no Brasil, seu desaparecimento aqui significa a extinção completa desses animais. 

Veja a lista com alguns animais únicos do Brasil: 

Peixe-boi-da-Amazônia

Esses mamíferos aquáticos habitam as bacias da Amazônia e podem superar os 2 metros de comprimento e os 300 quilos. Se alimentam majoritariamente de algas e outras plantas aquáticas. Com as secas severas e a caça, o animal se encontra ameaçado de extinção.

Foto: Jeff Stamer / Shutterstock.com

Garuba

Também conhecida como ararajuba, a garuba é um pássaro de plumagem amarelada. Possui normalmente cerca de 34 cm de comprimento e se alimenta de sementes, frutas e flores. É encontrado na Floresta Amazônica, em toda região norte do país. 

Foto: Significados/Divulgação/ND

Ararinha-azul

A tradicional ave da Caatinga brasileira possui cerca de 57 centímetros de comprimento. Apesar de ser um símbolo da região, o animal só é encontrado em cativeiro, já que chegou a ser declarada extinta graças ao tráfico ilegal de animais e devastação de seu habitat  natural. A ave se tornou um dos símbolos do país no mundo todo principalmente depois do lançamento do filme Rio, onde o personagem principal, Blue, é uma ararinha-azul. 

Foto: Significados/Divulgação/ND

Boana atlântica

Essa perereca possui a capacidade de se tornar fluorescente após entrar em contato com a luz do Sol. O anfíbio pode chegar a ter 41 milímetros de comprimento e só existe em alguns estados do Nordeste, em regiões de Mata Atlântica.

Foto: Significados/Divulgação/ND

Mico-leão-dourado

Esse primata possui pelagem e juba características na cor dourada, o que inspirou o nome da espécie. Com pouco mais de 30 centímetros de comprimento, o mico se alimenta de frutas e insetos, principalmente. A espécie característica da Mata Atlântica está em risco de extinção devido à caça, tráfico de animais e destruição dos habitats naturais. É um dos principais símbolos da biodiversidade do Brasil, estando estampado na nota de 20 reais. 

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Arara-azul-de-Lear

Essa ave possui cerca de 75 centímetros de comprimento e é encontrada principalmente no estado da Bahia. Se alimenta apenas de frutas e também está ameaçada de extinção. 

Foto: Significados/Divulgação/ND

Tatu-bola

Mascote da Copa do Mundo de 2014, o tatu-bola é um animal também ameaçado de extinção. Com aproximadamente 30 cm quando adulto, o mamífero consegue se enrolar em si mesmo, adotando o formato de uma bola. O movimento é uma forma de proteger sua cabeça e patas de predadores. Vive no Cerrado e na Caatinga e é a menor espécie de tatu do Brasil. 

Foto: Significados/Divulgação/ND

Sagui-de-tufos-brancos

O primata, que chega até 48 centímetros de comprimento, vive na Caatinga e na Mata Atlântica. Se alimentam de sementes, frutas e até mesmo pequenos animais. 

Foto: Reprodução / Flicker/ Rum Bucolic Ape.

Soldadinho-do-araripe

A ave é conhecida por sua penugem branca no corpo e penas vermelhas no topo da cabeça. É encontrado principalmente no estado do Ceará, e está em risco de extinção. Não passa muito dos 15 centímetros de comprimento e se alimenta principalmente de frutas. 

Foto: Significados/Divulgação/ND

Mutum-do-sudeste

O Mutum-do-sudeste é uma ave de até 84 centímetros de comprimento e que pode chegar a ter mais de 3 quilos. Também é conhecida como mutum-de-bico-vermelho. Habita regiões de Mata Atlântica e se alimenta de frutas caídas, folhas e insetos. 

 Foto: Leonardo Merçon | Instituto Últimos Refúgios.

Ouriço-preto

Esse mamífero é um roedor que vive em habitats de Mata Atlântica. Os espinhos em seu corpo servem tanto para camuflagem quanto para proteção contra predadores. Podem chegar a ter 70 centímetros de comprimento, possui hábitos noturnos e se alimenta de folhas.

Foto: Leonardo Merçon/Instituto Últimos Refúgios.