O governo do Tocantins reconheceu que o Plano de Assistência à Saúde dos Servidores (Servir) segue em situação financeira delicada, com atrasos nos pagamentos a prestadores e um déficit mensal estimado em R$ 30 milhões.

Em nota, a Secretaria da Administração (Secad) informou que apenas a fatura de junho foi quitada e que as próximas “aguardam previsão orçamentária”. A gestão atribui o desequilíbrio financeiro a passivos herdados e afirma que está adotando medidas de “reestruturação administrativa e financeira” para tentar reequilibrar o plano.

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins (Sindesto), por sua vez, confirmou que o pagamento da competência 6, referente aos atendimentos realizados em maio, começou nesta semana, mas destacou que ainda não há previsão para os repasses das competências 7 e 8, que seguem pendentes.

“Não há cronograma formal para as próximas liberações, mas há tratativas em curso”, informou o sindicato, que diz acompanhar o caso junto à Secad e à Superintendência do Servir.

A entidade afirma que continuará pressionando o governo pela regularização dos repasses e pela manutenção do atendimento aos servidores públicos estaduais, que seguem dependentes da rede credenciada enquanto o plano tenta sair do vermelho.