A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 25, mostra que o Tocantins é o segundo estado das regiões norte e nordeste com o melhor índice de segurança alimentar. Isto é, das 566 mil famílias que residem no estado, 402 mil (71,08) encontram-se com plena segurança alimentar, ou seja, possuem acesso permanente à alimentação adequada. Os dados são referentes aos quatros últimos meses de 2023.

O Tocantins fica atrás somente do estado de Rondônia, onde o índice é de 80%. Em relação a todos os estados, o Tocantins fica na 13ª posição. No Brasil, das 7.832.200 famílias residentes, 5.674.000 (72,44%) encontram-se em segurança alimentar. O IBGE também revelou que 7,4 milhões de famílias no Brasil, equivalente a 9,4% do total, enfrentavam insegurança alimentar moderada ou grave. Isso afetava cerca de 20,6 milhões de pessoas. O que demonstra que, mesmo que o estado esteja melhor posicionado entre as regiões norte e nordeste, ainda está abaixo da média nacional.

Insegurança

Os dados do IBGE também mostram que o Tocantins possui 163 mil famílias em estado de insegurança alimentar, que se subdivide em três níveis: leve, moderada e grave. O total corresponde a 28,79% das famílias avaliadas. No estado, 120 mil famílias (21,2%) são afetadas com insegurança alimentar leve,o que significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além do consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimento.

A insegurança alimentar moderada atinge 28 mil famílias (4,94%). O índice, conforme o IBGE, demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Além disso, 15 mil (2,65%) famílias estão com grave insegurança alimentar. Representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. O Jornal Opção Tocantins solicitou que o Governo do Estado se posicione sobre o assunto e aguarda um retonro.