Tocantins tem 6% de taxa de desemprego, menor do trimestre de toda série histórica da Pnad Contínua
Elâine Jardim
29 maio 2024 às 14h39
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A taxa de desemprego no Tocantins para o primeiro trimestre de 2024 ficou em 6%, o menor percentual de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, conforme divulgado nesta quarta-feira, dia 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Pnad investiga todas as formas de ocupação de pessoas a partir de 14 anos, incluindo empregos com ou sem carteira assinada, trabalhos temporários e atividades por conta própria.
A população desocupada, ou seja, aqueles que não estavam trabalhando e estavam à procura de uma ocupação, foi de 48 mil pessoas, duas mil a mais em relação ao trimestre móvel encerrado em janeiro de 2024, mas 14,2% menor que no mesmo período de 2023. Isso representa uma redução de 8 mil desocupados.
O número de trabalhadores ocupados alcançou 753 mil pessoas, 5 mil a menos em comparação ao trimestre encerrado em janeiro de 2024. Em relação a 12 meses atrás, houve um acréscimo de 0,20%, o que representa mais 2 mil pessoas com trabalho.
De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o cenário do emprego no país vem mostrando resultados positivos. “O mercado de trabalho continua apresentando redução na taxa de desocupação e aumento no número de trabalhadores ocupados”, afirmou.
Ela destacou dois fatores sazonais no trimestre encerrado em abril que explicam a estabilidade na desocupação em 2024: a diminuição das perdas de emprego no comércio e a retomada das contratações no setor público, especialmente nas áreas de saúde e educação, com ênfase no ensino fundamental.
“Em comparação com o ano passado, o cenário mostra a manutenção dos ganhos na população ocupada, no emprego com carteira assinada e no rendimento dos trabalhadores.”
Carteira Assinada
O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 186 mil pessoas, a maior quantidade registrada desde 2022. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada também diminuiu, atingindo um recorde de 309 mil pessoas (com informações da Agência Brasil).
