O vereador Elias Júnior, de Aguiarnópolis (TO), que faz divisa com Estreito (MA), usou as redes sociais para cobrar do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a implementação das cinco balsas previstas em contrato para garantir a travessia de veículos e caminhões após o colapso da Ponte Juscelino Kubitschek, ocorrido no final do ano passado. O contrato, no valor de R$ 39.959.771,81, prevê a operação de três balsas e quatro reboques para caminhões, além de duas balsas e dois rebocadores para veículos menores e passageiros.

Apesar do contrato, quase três meses após a queda da ponte, apenas uma das balsas contratadas está em operação. Uma embarcação não prevista no acordo foi confiscada pela Prefeitura de Estreito e colocada em funcionamento para suprir a necessidade.

O contrato foi assinado no dia 7 de fevereiro, conforme o extrato publicado no Diário Oficial da União no dia 11 do mesmo mês. Segundo o Departamento, a empresa deve disponibilizar três balsas e quatro reboques para transporte de caminhões de carga, além de outras duas balsas e dois rebocadores para veículos menores e passageiros.

O que diz o DNIT

Em resposta ao Jornal Opção Tocantins, o DNIT informou que desde o dia 1º de março uma das balsas contratadas já está realizando a travessia de pedestres e veículos leves pelo Rio Tocantins. A autarquia também detalhou que, conforme o cronograma estabelecido, a empresa contratada está em processo de mobilização para colocar a segunda embarcação em operação nos próximos dias.