Enquanto o governador interino Laurez Moreira (PSD) assinava, nesta quarta-feira, 15, o termo de encaminhamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação no Palácio Araguaia, um grupo de professores da regional Palmas protestava do lado de fora.

Os educadores aguardavam uma oportunidade para falar com o governador, mas, segundo relataram, não foram recebidos. Com faixas e cartazes, cobravam diálogo com a gestão e agilidade na efetivação do plano, que há anos é uma das principais reivindicações da categoria.

Sem resposta, o grupo deixou o Palácio Araguaia e seguiu em direção à Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), onde o PCCR deve tramitar. No local, os professores ocuparam a frente do prédio com carro de som e denunciaram o que chamaram de “descaso do governador” ao não recebê-los.

“O PCCR não é um presente, é uma obrigação do Estado. Queremos respeito e compromisso com a Educação”, afirmou uma das manifestantes.

A mobilização chamou a atenção do presidente da Aleto, Amélio Cayres (Republicanos), que saiu para observar o protesto e, em seguida, recebeu uma comissão de representantes no gabinete. O grupo pediu garantia de celeridade na análise e votação do projeto.

Durante o ato, os professores também ampliaram as cobranças ao poder municipal, exigindo que o prefeito de Palmas quite a data-base dos servidores da Educação, ainda pendente.

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