Resultados do marcador: Governo do Tocantins

Ministério informou que situação ocorre devida a burocracia e dificuldade do estado em gerir os recursos

Em encontro com o ministro da Integração, senadora busca acelerar a liberação de assistência aos municípios afetados pelo colapso da ponte Juscelino Kubitscheck, no Tocantins

O secretário da Educação do Tocantins, Fábio Vaz, lotou a ex-vereadora Laudecy Coimbra (PL) no gabinete do secretário executivo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Eder Martins Fernandes. A lotação da ex-parlamentar, que ocorreu no dia 1º de janeiro, está publicada no Diário Oficial do Estado (DOE-TO) desta quinta-feira, 9. Laudecy foi candidata a vereadora de Palmas, mas ficou na primeira suplência do PL, com 1.515 votos.
Ela já era concursada como professora da educação básica, mas estava licenciada para exercer o cargo de vereadora na Câmara Municipal de Palmas, onde ficou por por dois mandatos, entre 2016 e 2024. A carga horária de Laudecy será de 180 horas mensais.


Olyntho Neto é suspeito de participar de esquema de descarte irregular de resíduos hospitalares

Procedimento da paciente está marcado para esta sexta-feira

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) parece repetir a estratégia de seu antecessor, Mauro Carlesse (Agir), ao fragilizar a Secretaria da Segurança Pública (SSP). A pasta está sem comando efetivo há dias, em meio a rumores de conflitos internos e uma suposta intensificação de atividades de facções criminosas. A exoneração do delegado Wlademir Mota, último a ocupar a chefia da SSP, foi justificada sob a acusação de que ele não desempenhava o papel de "pacificador". Ele foi o único chefe de força de segurança a não voltar ao cargo e nenhum outro nome foi anunciado.
A decisão gerou polêmica. A gestão de Mota foi criticada após operações da Polícia Civil (PC) contra a Polícia Militar (PM) serem apontadas como excessivamente midiáticas. A questão levantada é: a divulgação das ações da Polícia Civil não segue a mesma lógica de transparência com que a PM trata suas próprias operações?
Circulam especulações de que o embate entre a SSP e a PM seria apenas uma cortina de fumaça. A verdadeira motivação para a troca no comando da Segurança Pública pode estar relacionada à condução da Operação Phoenix da Polícia Civil. Essa investigação de 2022 expôs o escândalo no desvio de recursos destinados à compra de cestas básicas para famílias carentes do Tocantins durante a pandemia.
Quando encaminhado à Polícia Federal (PF), o caso foi ampliado na Operação Fames-19, que implicou figuras próximas ao governador, incluindo sua esposa e filhos, e ele próprio, pela suspeita de recebimento de valores de empresários envolvidos no esquema. A saída do secretário, somada à reestruturação na pasta, levanta suspeitas de uma possível tentativa de comprometer a coleta de provas que poderiam implicar diretamente o governador.
Cabe lembrar que ações semelhantes marcaram a gestão de Carlesse, cujo aparelhamento da Segurança Pública o colocou como alvo de diversas investigações e culminou em sua prisão. Wanderlei Barbosa deveria considerar o histórico recente como um alerta: fragilizar a SSP é um caminho que compromete a credibilidade da gestão e pode acarretar consequências mais graves para sua permanência no cargo.

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) e o Sindicato dos Médicos do Estado do Tocantins (Simed) agendaram uma reunião para a próxima terça-feira, 14, com o intuito de tratar dos atrasos nos repasses do Plano Servir. Segundo as entidades, a continuidade do problema pode resultar na suspensão dos atendimentos eletivos, colocando em risco o funcionamento de hospitais e clínicas credenciadas.
O contrato do Plano Servir estabelece que o pagamento pelos serviços prestados deve ser feito no prazo máximo de 60 dias. Contudo, alguns prestadores ainda não receberam os valores relativos à referência 8, que trata dos atendimentos realizados entre junho e julho de 2024, com previsão de quitação em outubro do mesmo ano. Isso implica que, até 10 de janeiro de 2025, esses débitos terão alcançado 120 dias de atraso, além dos 60 dias previstos no contrato.
“Estamos em uma situação insustentável. Se o governo não agir rapidamente para quitar as dívidas, não haverá outra alternativa senão interromper os atendimentos eletivos, mantendo apenas os serviços de urgência e emergência. Isso prejudicará não só os prestadores, mas principalmente a população”, destaca Thiago Antônio de Sousa, presidente do Sindesto.Apesar dos desafios, o Sindesto tem mantido diálogo com representantes do governo estadual, incluindo secretários da Administração, da Fazenda e da Saúde, em busca de soluções. No entanto, a entidade reforça a necessidade urgente do pagamento dos valores relativos às referências 8, 9 e 10, além do cumprimento dos prazos contratuais, para evitar um colapso no sistema de saúde do Tocantins.
O Jornal Opção Tocantins solicitou um posicionamento da Secretaria da Administração do Estado (Secad), até o momento da publicação não houve retorno. O espaço continua aberto.

Marinalva Araújo Costa sofreu uma fratura no braço esquerdo; unidade é gerida pelo governo do Tocantins

Em edições anteriores do Diário, outros 26 nomes retornaram a seus cargos após pedido de Wanderlei para que colocassem cargos à disposição

Medida ocorre após a exoneração de todos os antigos gestores no final de 2024