Confira como foi a convenção do Podemos que oficializou a candidatura de Eduardo Siqueira
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02 agosto 2024 às 03h36
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Performática e evocativa, a convenção de Eduardo Siqueira Campos, realizada nesta quinta-feira, 1°, teve momentos tão bem coordenados que dificilmente haverá outra convenção com tanta simbologia e apelo ao passado. Não faltaram girassóis, referências e posters de Siqueira Campos.
Um local simbólico
Após anunciar o local de sua convenção, algumas pessoas se perguntaram por que, logo no Jardim Aureny III. Durante seu discurso, Eduardo Siqueira disse que o lugar era uma homenagem à sua mãe (que se chamava Aureny) e a data uma homenagem ao seu pai, que faria 96 anos no dia da convenção, 1º de agosto.
Um atraso ensurdecedor
A convenção que devia começar às 16 horas, conforme anunciado, começou apenas às 20. Aliado a isso, o barulho dos apitos e buzinas dentro de uma feira coberta, fazia com que algumas pessoas se distanciassem do palco. O locutor teve que pedir para as pessoas voltarem para mais próximo do palco algumas vezes.
Simbologia e nostalgia
Com elementos como girassóis, crianças e adolescentes vestidos de pioneiros mirins (programa do ex-governador), retratos de Siqueira Campos e da mãe de Eduardo, Dona Aureny. Os posters com as fotos estavam dispostos um de frente para o outro nas extremidades laterais. Recurso utilizado durante seu discurso, onde Eduardo se virou para os retratos da mãe e do pai, como se estivesse falando para eles.
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Além dos elementos físicos na composição do cenário da convenção, as músicas de jingles antigos das campanhas de Siqueira Campos também fizeram parte da convenção, bem como as canções do cantor Dorivã e da banda Raízes do Tocantins, que cantaram os principais jingles da campanha de Eduardo, além de cantarem o hino de Palmas.
A entrada que atrasou
Eduardo chegou no evento pilotando uma moto, no espaço entre os dois montes de pessoas, desceu da moto, abraçando os simpatizantes e colegas que estavam na parte inferior do palanque. A moto simboliza a época em que Eduardo percorria as estradas de terra de Palmas como prefeito, aliás, primeiro prefeito eleito de Palmas.
A entrada com a moto pareceu ter sido um dos fatores que mais atrasaram o começo da convenção. Dá pra ver pelo zigue-zague durante o trajeto e por ter afogado o motor no finalzinho (veja no vídeo) que Eduardo não estava tão treinado assim como motociclista. Antes de subir no palanque, Eduardo também distribuiu um boné que veio usando e alguns girassóis para os apoiadores.
Herdeiro do legado
Antes do pré-candidato falar, foi exibido um vídeo de Siqueira Campos, onde ele dizia que Eduardo herdaria seu legado. Quando iniciou sua fala, Eduardo começou agradecendo ao seu pai, olhando para um banner dele à sua frente.
Podemos Agir e PRTB
Se nas demais convenções vamos ter presenças de deputados e até mesmo senadores, na convenção do Podemos, Agir e PRTB, não havia nenhum político de outros partidos. Os nomes de mais peso eram justamente os presidentes e vice dos partidos: o ex-jogador e ex-técnico de futebol, Vanderlei Luxemburgo, que é vice-presidente estadual do Podemos, o presidente da Assembleia de Deus Madureira, pastor Amarildo e, claro, o presidente do Agir e pré-candidato a vice, Carlos Veloso, além do presidente estadual do Podemos, Ronaldo Dimas.
Primeiras falas
O primeiro a falar foi o pastor Amarildo, que destacou similaridades entre o desbravamento de Siqueira Campos do Tocantins com a saga dos judeus pelo deserto em busca da Terra Prometida (veja um trecho no vídeo abaixo), ele também finalizou fazendo uma oração.
Depois disso, 24 pré-candidatos a vereadores do Podemos começaram a falar. Foi anunciado para eles que só poderiam falar durante um minuto. Obviamente, alguns decidiram não obedecer, como Diogo Fernandes, que se estendeu um pouco mais em sua fala. Quem também “ultrapassou” o limite foi um dos principais nomes do partido para a vereança, a pré-candidata, a ex-apresentadora do Balanço Geral, Chayla Felix.
Os vereadores falaram na seguinte ordem:
- 1 ADÃO ÍNDIO – 20.500
- 2 ANDRÉ NOGUEIRA- 20.555
- 3 CHARLES NOLETO- 20.222
- 4 CHAYLA FELIX – 20.456
- 5 CLEISON NUNES – 20.063
- 6 DÉBORA GUEDES – 20.800
- 7 DIOGO FERNANDES- 20.010
- 8 FABRICIO – 20.111
- 9 FERNANDES DA GUARDA – 20.153
- 10 FREDIM DO POVO- 20.777
- 11 GABI DO POVO – 20204
- 12 HELIO SANTANA – 20.000
- 13 LUIS OLIVEIRA – 20.700
- 14 MARILUCE DE SOUSA – 20.100
- 15 MARYCATS – 20.200
- 16 NEGÃO DO VOLEY – 20.439
- 17 PATRICIA MACENA – 20.300
- 18 PR. MANOEL BONFIM – 20.123
- 19 PROFESSOR TENENTE MESSIAS – 20.190
- 20 PROTETORA FRANÇOISE – 20.444
- 21 RODRIGO SIQUEIRA – 20.101
- 22 SILAS BORA MENINO – 20.234
- 23 VALTONIA – 20.600
- 24 VOVO DO CHAMBARI – 20.020
Luxemburgo lembra traição de Amastha
Depois dos vereadores, foi a vez de Luxemburgo falar. Ele já começou lamentando ter sido traído politicamente. A referência é clara ao ex-prefeito e pré-candidato Carlos Amastha (PSB). Pois quando o ex-técnico de futebol se iniciou na política foi no partido de Amastha, com a promessa de que a agremiação colocaria seu nome para concorrer ao senado, ainda nas eleições passadas. No entanto, Carlos Amastha articulou para que ele mesmo fosse o candidato do partido à concorrer ao Senado.
Depois disso, Luxemburgo ainda tentou criar um grupo de resistência à Amastha dentro do próprio PSB, mas como não obteve êxito, acabou pulando do barco e, mais tarde, se filiando ao Podemos.
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