Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) devolveu Wanderlei Barbosa (Republicanos) ao cargo de governador, na última sexta-feira, 5, uma ausência tem chamado atenção no acompanhamento político do Tocantins: o silêncio de Kátia Abreu, entusiasta declarada da gestão interina de Laurez Moreira (PSD).

A ex-senadora, sempre ativa nas redes e uma das vozes mais duras na oposição contra Wanderlei, antes e durante o período de afastamento, não se manifestou sobre a decisão que tirou Laurez do comando interino e reconduziu o governador ao cargo pouco mais de três meses depois do afastamento. O contraste é evidente: quem costumava comentar com frequência o desenrolar da gestão de Barbosa agora opta por não dizer nada.

Pesa nesse quadro o papel dela como uma das principais articuladoras entre Laurez e Brasília, sustentado pela relação que mantém com o governo do presidente Lula (PT). Justamente por isso, o silêncio se torna dado relevante, não por ruído interno, mas porque altera a expectativa de quem acompanha a movimentação política.

Até aqui, nenhuma nota, nenhum post, nenhuma frase. Só silêncio.

Irajá

Diferente da mãe, o senador Irajá Abreu (PSD), ainda na sexta-feira, 5, data da liminar de Kássio Nunes, por meio da rede social X (antigo Twitter), disse: “Vivemos hoje o maior retrocesso na história do Tocantins: Wanderlei Barbosa volta à cena do crime e a comandar o maior balcão de negócio institucionalizado na história do estado. Confio inteiramente na justiça de Deus e dos homens!”, escreveu.