Gabinete de Vicentinho nega que teria feito pedido de varredura no apartamento funcional em Brasília

16 julho 2025 às 09h59

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A equipe do deputado federal Vicentinho Júnior (PP) negou que o parlamentar tenha solicitado à Polícia Legislativa Federal da Câmara dos Deputados (Depol) uma varredura em seu apartamento funcional, em Brasília (DF), para verificar a existência de escutas ou dispositivos de gravação. A negativa foi dada após a veiculação, por fonte sob reserva, de que Vicentinho teria feito mais de uma solicitação do serviço por receio de interceptações durante encontros políticos realizados no local.
O apartamento do deputado é conhecido no meio político como espaço frequente de articulação. Por lá, Vicentinho costuma receber prefeitos, vereadores e lideranças do Tocantins para almoços e conversas informais sobre temas estratégicos, o que, segundo a fonte ouvida, justificaria o pedido de segurança adicional. Procurado pelo Jornal Opção Tocantins, o chefe de gabinete do parlamentar, Maurílio Ricardo Araújo, disse que “a fonte está desinformada” e reforçou que, mesmo que houvesse a solicitação, ela estaria dentro das prerrogativas legais dos deputados federais.
Por outro lado, Maurílio lembrou que Vicentinho Júnior esteve licenciado da função parlamentar por um período no ano passado, retornando apenas entre outubro e novembro. “Naturalmente, não seria de se estranhar se, ao voltar, ele tivesse solicitado tal serviço. Que repito, é prerrogativa da Polícia Legislativa Federal fazê-lo”, completou o chefe de gabinete, reforçando a legalidade e a normalidade do procedimento, caso ele de fato tivesse ocorrido.