A Universidade Federal do Tocantins (UFT) alcançou um marco importante no cenário acadêmico internacional. Mais de 400 pesquisadores da instituição foram ranqueados no índice H, referência global em citações científicas, que utiliza métricas do Google Acadêmico para aferir os dados. O levantamento foi realizado pela plataforma Ad Scientific Index, que analisou mais de 2,3 milhões de pesquisadores ao redor do mundo.

Entre os destaques estão nomes de peso da pesquisa científica no Brasil e no Tocantins, como o Dr. Fernando Mayer Pelicice, líder no ranking da UFT e na 100ª posição global, e a Dra. Juliana Fonseca Moreira da Silva, que ocupa a 7ª posição na UFT e a 442ª no ranking mundial. Os dados reforçam o papel da UFT como um polo de excelência em ciência e inovação.

Confira alguns dos pesquisadores da UFT que estão no ranking:

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFT, Karylleila Andrade, celebrou o reconhecimento: “Esse resultado reflete o esforço contínuo dos nossos pesquisadores e a relevância da UFT no cenário científico nacional e internacional”.

O diretor de Pesquisa da Propesq, Thiago Nilton Pereira, destacou o aumento da participação feminina no ranking: “É gratificante observar o crescimento das mulheres pesquisadoras, que enfrentam desafios extras e ainda produzem ciência de altíssima qualidade”.

Os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores da UFT abordam temas essenciais, como a conservação ambiental, a valorização da biodiversidade amazônica, a saúde pública e o controle sustentável na agricultura. Segundo o Dr. Pelicice, “a pesquisa atual é colaborativa e envolve estudantes, além de suporte nacional e internacional”. Já a Dra. Glêndara Martins reforçou que sua pesquisa busca agregar valor aos frutos amazônicos e seus subprodutos, com potencial para desenvolver novos alimentos e fármacos.

Embora celebre o reconhecimento, a Dra. Erika da Silva Maciel aponta desafios: “Estar entre os mais citados é uma conquista importante. Contudo, os resultados poderiam ser melhores com maior incentivo à pesquisa”.

O ranking completo está disponível na  plataforma Ad Scientific Index.