Apesar do cenário nacional grave, Tocantins registra um dos menores índices de casos alarmantes de dengue no Brasil

O Ministério da Saúde, por meio da  Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgou o cenário nacional dos casos com sinais de alarme de dengue. Segundo os dados, o Brasil possui 3.201 casos para cada 100 mil habitantes no mês de agosto, em julho o número era de 2.839. Nesse cenário, o Tocantins ganhou destaque por estar na 4ª posição dos estados com menos casos com sinais de alarme. Ao todo foram 67 casos, representando 0,26% dos casos registrados em todo país.

O estado perde apenas para Roraima, que registrou apenas 3 casos, Acre com 11 e Rondônia com 33 casos confirmados de casos com sinais de alarme de dengue. Vale lembrar que o ano de 2024 foi um ano marcado pela maior incidência de casos de dengue no país, com mais de 6,5 milhões de casos prováveis e 5.219 mortes confirmadas até o momento. 

O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rinaldo Venâncio, comentou a situação destacando o cenário atual como “ de longe a maior epidemia que tivemos na história”. 

Vale ressaltar que os casos com sinais de alarme não são os números totais da dengue no estado e que, apesar de estar em um boa classificação no cenário nacional, foram registradas 3 mortes por dengue no estado. Casos com sinais alarmantes são aqueles em que existe possibilidade de sequelas ou morte do paciente. Já os casos confirmados, independente do tipo de dengue, no Tocantins, foram de 3.591, um aumento de 30% se comparado à 2023, onde foram confirmados 2.754 casos. 

No estado, segundo os dados da Secretaria da Saúde do Tocantins (SES), o nível de incidência semanal é considerado baixo, apenas a cidade de Tupiratins está em estado de alerta médio, com 3 casos prováveis. 

Meios de combate

Mesmo durante a estiagem, ou seja período sem chuvas, a população deve tomar medidas para evitar água parada, ambiente propício à reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. 

São recomendadas algumas práticas para evitar a proliferação do mosquito, especialmente dentro de casa:

Manter sob abrigo da chuva pneus, garrafas, sucatas, bebedouros de animais e outros depósitos móveis.

Vedação de caixas d’água, tambores, tanques, cisternas e poços artesianos.

Remover qualquer porção de água acumulada em enfeites de jardim e plantas, como bromélias.

Colocar areia em pratos e vasos de plantas para evitar o acúmulo de água.

Vistoriar frequentemente e manter calhas e ralos sem obstruções de folhas e galhos.

Não jogar lixo em terrenos baldios e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira bem fechada.

Guardar garrafas de vidro ou plástico com a boca para baixo.