O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava Tocantins e Maranhão, deixou 18 vítimas em dezembro de 2024. Quatorze corpos foram encontrados, três pessoas seguem desaparecidas e apenas uma sobreviveu. Desde então, veículos e cargas permanecem no fundo do Rio Tocantins junto com os destroços da estrutura.

Nesta quarta-feira, 20, uma operação marcou a primeira retirada: uma caminhonete foi içada do leito do rio pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com apoio da Marinha do Brasil. O procedimento envolveu oito mergulhadores, balões de reflutuação com capacidade para cinco toneladas, rebocadores e um guindaste.

No instagram, o vereador de Arguianópolis, registrou em vídeo a ação. Ele também foi responsável por filmar, no dia do desabamento, o momento em que o vão central da ponte cedeu

De acordo com o DNIT, ainda restam quatro caminhões e dois veículos de médio porte submersos. A previsão é de que a retirada total dure pelo menos três meses, já que parte dos veículos está soterrada ou presa nos escombros.

Entre os caminhões que caíram no rio, três transportavam ácido sulfúrico e agrotóxicos. Um laudo da Polícia Federal identificou cerca de 1,3 mil galões no fundo do rio, até maio de 2025, apenas 29 haviam sido retirados. A previsão é que toda a carga seja removida até setembro deste ano.

O Ibama acompanha as ações para avaliar possíveis impactos ambientais, enquanto a Marinha segue monitorando as condições de segurança da operação.

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