Bolsonaro deverá passar por nova cirurgia após diagnóstico de hérnias inguinais
15 dezembro 2025 às 08h37

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Exame de ultrassom realizado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, identificou a presença de duas hérnias inguinais no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que levou a equipe médica a recomendar a realização de nova cirurgia. A informação foi divulgada neste domingo, 14, pelo advogado João Henrique de Freitas, que acompanha o caso.
Segundo a defesa, o procedimento cirúrgico foi apontado como a única forma de tratamento definitivo para o quadro clínico constatado no exame. A ultrassonografia foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira, 12, após solicitação dos advogados, e realizada no próprio local de custódia, com equipamento portátil operado pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli.
Bolsonaro está preso desde novembro e cumpre pena em regime fechado, após condenação pelo STF a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Ele permanece detido na Superintendência da Polícia Federal, onde o exame foi realizado.
A hérnia inguinal ocorre quando parte do intestino ou do tecido abdominal atravessa a parede muscular da região da virilha, podendo causar dor e outras complicações caso não seja tratada cirurgicamente. A defesa afirma que, além do diagnóstico recente, o ex-presidente apresenta crises recorrentes de soluço.
Desde o atentado a faca sofrido em 2018, durante a campanha presidencial, Bolsonaro já passou por seis cirurgias e por outros procedimentos médicos relacionados a complicações abdominais.
