As buscas pelo desaparecimento do menino indígena Bruno Karajá, de 11 anos, na região da Ilha do Bananal, Tocantins, completam hoje seu 11º dia, sendo marcadas por um acontecimento que reacendeu as esperanças da equipe de resgate. No entardecer de ontem, 31, os militares do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins perceberam um comportamento incomum por parte do cão farejador que integrava a operação de varredura. Essa observação atenta levou a equipe a concentrar, no dia de hoje, as buscas em um ponto de interesse situado a 7 km de distância da base central.

A área onde Bruno foi visto pela última vez está localizada estrategicamente entre os municípios de Santa Terezinha (MT) e Pium (TO), marcando a fronteira entre os dois estados. O jovem é originário da Aldeia Macaúba, situada na própria Ilha do Bananal.

A operação, agora em seu 11º dia, conta com um contingente dedicado, composto por três militares do Corpo de Bombeiros do Tocantins, um drone e um cão farejador. Além disso, três militares provenientes de Mato Grosso, dois cães, dois drones e um membro do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) do Tocantins estão empenhados na busca incansável pelo paradeiro de Bruno.

A comunidade local e as equipes de resgate permanecem unidas na expectativa de que os esforços concentrados, especialmente com o apoio essencial dos cães farejadores, conduzam ao retorno seguro do menino desaparecido. A busca, caracterizada por sua tenacidade, continua com determinação renovada na missão de encontrar Bruno Karajá.