Os casos de febre do Oropouche continuam a aumentar no Brasil, com o Tocantins registrando oito ocorrências até o momento, de acordo com os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses, do Ministério da Saúde (MS). Dentre as 27 unidades da federação, apenas Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ainda não confirmaram casos da doença em 2024.

De acordo com dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses, Mato Grosso do Sul e Paraíba reportaram um caso cada, São Paulo cinco casos, e Alagoas seis casos. Até o início desta semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da febre do Oropouche e duas mortes.

O Amazonas lidera o número de infecções, com 3.228 casos confirmados. Rondônia vem em seguida, com 1.710 casos, seguido pela Bahia com 844, Espírito Santo com 441 e Acre com 270 casos.

O que é a febre do Oropouche?

A febre do Oropouche é uma arbovirose transmitida pelo Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Devido à preferência do mosquito por materiais orgânicos, as autoridades recomendam que a população mantenha seus quintais limpos, evitando o acúmulo de folhas e lixo orgânico.

Sintomas

Entre os sintomas da febre do Oropouche estão tontura, calafrios, fotofobia (sensibilidade à luz), náuseas, vômitos, diarreia, manchas na pele e coceira. Em casos raros, a infecção pode comprometer o sistema nervoso central, levando a meningite ou encefalite. O diagnóstico é realizado em laboratório, e o tratamento consiste em repouso e hidratação, uma vez que não há terapia específica para a doença.

O primeiro óbito registrado em 2024 ocorreu na Bahia em março, mas a morte só foi divulgada em 17 de junho.

Prevenção

Para prevenir a febre do Oropouche, as recomendações incluem o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo, aplicação de repelente e manutenção da limpeza para evitar a proliferação do mosquito, como a eliminação de água parada e acúmulo de folhas (Com informações da Agência Brasil)