Com incentivos fiscais, empresas de metal e carvão investirão R$ 12 milhões no Tocantins

Nesta quarta-feira, 2, o Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE) assinou contratos com as empresas que tiveram seus pedidos de incentivos fiscais aprovados durante a última reunião do colegiado. Os projetos selecionados serão beneficiados pela Lei n° 1.385/2003, que integra o Proindústria. Juntas, as empresas preveem investimentos superiores a R$ 12 milhões na expansão de suas atividades.

Carlos Humberto Lima, secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente do CDE, ressaltou o compromisso do Governo do Tocantins com o desenvolvimento sustentável e de longo prazo. “Nosso governador tem a percepção de que a função do Estado é criar condições adequadas para que os empresários possam prosperar. Estamos trabalhando em políticas públicas que fortalecem a economia local e geram empregos, promovendo o desenvolvimento sustentável”, afirmou.

O presidente do CDE também enfatizou a rigorosa fiscalização dos acordos. “Todas as mais de 800 empresas com termos de compromisso firmado com o Governo do Tocantins são regularmente monitoradas de forma criteriosa. A contrapartida social é fundamental, e o cumprimento dos contratos é essencial para a manutenção da legalidade.”

As empresas beneficiadas com os incentivos fiscais são a Brasa Verde Ltda, localizada em Araguaína e especializada na produção de carvão vegetal a partir de florestas plantadas, e a RS Indústria e Comércio de Estruturas Metálicas Ltda, sediada em Palmas, que fabrica estruturas metálicas para diversos setores.

A Brasa Verde Ltda, que foi fundada em 2024, planeja investir R$ 5 milhões até o quinto ano de operação. A companhia atua em um segmento sustentável e inovador, com foco na conversão de resíduos de eucalipto em carvão utilizado em siderúrgicas.

Jean Carlos Pansera, sócio-administrador da Brasa Verde, agradeceu ao CDE pelo incentivo e ressaltou a relevância do projeto para o crescimento da empresa. “Nosso projeto visa transformar resíduos da agricultura em carvão, aproveitando o que antes seria desperdiçado. Estamos resolvendo um problema ambiental e gerando empregos ao mesmo tempo. O apoio do governo permite que o projeto se expanda e traga benefícios para a região”, afirmou.

Por sua vez, Felipe Abreu Santos, sócio-administrador da RS Indústria e Comércio de Estruturas Metálicas Ltda, também destacou a importância do incentivo fiscal para a ampliação dos negócios. “Nosso objetivo sempre foi ser competitivos e oferecer produtos de qualidade. O incentivo fiscal nos dará a possibilidade de investir em equipamentos e ampliar nossa produção, beneficiando não só Palmas, mas todo o estado”, explicou.

A RS Indústria projeta investir R$ 7 milhões nos próximos cinco anos para expandir sua produção.