Na manhã desta segunda-feira, 14, o corpo de Roberto da Silva Carvalho, de 32 anos, foi encontrado no lago de Palmas, após desaparecer durante um passeio em um flutuante na região das ilhas. O resgate foi realizado pelo Corpo de Bombeiros, que recebeu a informação de um grupo acampado em uma das ilhas que avistou o corpo boiando. Este é o segundo caso de afogamento no lago de Palmas registrado neste fim de semana. 

No domingo, 13, por volta das 16h, os militares do Corpo de Bombeiros foram chamados para ajudar nas buscas por uma pessoa desaparecida em uma das ilhas, um local bastante frequentado por turistas em passeios de flutuantes.

Ao chegarem na área, os bombeiros encontraram um flutuante saindo da ilha em direção ao píer de Palmas. Durante a conversa com os passageiros, uma testemunha informou que Roberto estava no flutuante com colegas de trabalho. Após o almoço, o grupo percebeu a ausência de Roberto e iniciou buscas nas margens da ilha, mas não obtiveram sucesso. Diante disso, decidiram solicitar a ajuda dos bombeiros.

Os militares realizaram buscas na vegetação da ilha, mas não localizaram a vítima. Como Roberto não retornou ao píer em nenhuma embarcação, os bombeiros optaram por intensificar as buscas com o uso de um drone térmico e mergulhos. As atividades foram encerradas por volta das 19h.

Na manhã desta segunda-feira, 14, por volta das 6h30, enquanto se preparavam para novos mergulhos, os bombeiros foram informados por um barqueiro acampado na ilha sobre um corpo boiando na região. Ao se deslocarem para o local, o corpo foi retirado da água após a liberação da perícia e levado até a margem do lago, onde foi entregue ao Instituto Médico Legal (IML).

Conforme informações dos bombeiros, o local do afogamento apresenta um declive acentuado a aproximadamente 6 a 8 metros da margem, o que pode ter contribuído para o acidente.

Outro afogamento no Lago de Palmas

Outro afogamento foi registrado no lago de Palmas neste domingo, 13. O jovem Jhonata Ameida Mendes, de 24 anos, faleceu após entrar na água para recuperar uma bola que havia sido levada pelo vento, na Praia das Arnos, na região norte da cidade. Segundo relato da esposa à Polícia Militar, Jhonata conseguiu submergir três vezes antes de falecer.