A Corregedoria-Geral da Justiça do Tocantins (CGJUS) deu início, nesta terça-feira, 25, ao ciclo de correições ordinárias de 2025, com a primeira inspeção ocorrendo na Comarca de Paranã. O evento reuniu servidores, profissionais do sistema de Justiça, advogados, autoridades locais, representantes das forças de segurança e a população.

As correições gerais ordinárias ocorrem periodicamente em todas as comarcas do estado, permitindo o controle, a orientação e a fiscalização dos serviços judiciais e extrajudiciais. Após Paranã, o cronograma prevê inspeções nos dias 26 e 27 de fevereiro na Comarca de Peixe, no sul do estado, e, posteriormente, em Novo Acordo, na região central.

Durante a solenidade de abertura, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho, destacou que a correição faz parte de um plano de gestão voltado à inovação e à resolutividade. “Nosso compromisso é promover a melhoria dos serviços judiciais e extrajudiciais prestados à população, garantindo mais eficiência, celeridade e transparência no atendimento ao cidadão”, afirmou.

O desembargador ressaltou que a inovação vai além da tecnologia, abrangendo a oferta de ferramentas e iniciativas para tornar a Justiça mais acessível e eficaz. A inteligência artificial foi um dos temas abordados durante o evento. A resolutividade foi citada como um pilar fundamental. “Aliado à inovação, esse conceito busca não apenas mitigar problemas, mas solucioná-los de forma definitiva, garantindo mais agilidade e presteza no atendimento aos jurisdicionados”, explicou o corregedor.

O juiz diretor do Foro da Comarca de Paranã, Frederico Paiva, enfatizou a relevância da presença da Corregedoria. “A correição é um espaço essencial para debate e orientação, promovendo a justiça e garantindo a ordem jurídica justa”, destacou. O processo de correição é dividido em três etapas: solenidade de abertura e reuniões setoriais conduzidas pela corregedora-geral e juízes auxiliares; correição judicial, voltada para servidores e magistrados da comarca; e correição.

A correição também funciona como um canal de comunicação entre a Corregedoria, as comarcas e os serviços judiciais e extrajudiciais. Durante as reuniões, a equipe da CGJUS discutiu questões estruturais, demandas locais e estratégias para aperfeiçoar o atendimento.