ENGIE Brasil Energia investe em projeto pioneiro de mapeamento genético de peixes no Tocantins
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08 dezembro 2024 às 10h47
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A ENGIE Brasil Energia, uma das maiores empresas privadas de geração de energia elétrica do Brasil, está investindo R$4,6 milhões em um projeto de mapeamento genético dos peixes no reservatório da Usina Hidrelétrica São Salvador, localizada no rio Tocantins, em Paranã. O projeto, iniciado em dezembro de 2020, tem como objetivo desenvolver ferramentas genéticas e moleculares para monitorar a biodiversidade aquática e analisar a estrutura genética da ictiofauna local.
Denominado “Desenvolvimento e aplicação de ferramentas genéticas no monitoramento da ictiofauna de reservatórios de usinas hidrelétricas” (PDI ANEEL PD-0403-0051/2020), o projeto está introduzindo métodos de DNA ambiental (eDNA) para identificar espécies e monitorar a biomassa de peixes de maneira sustentável. A abordagem evita as limitações dos métodos tradicionais, como a captura direta, que pode causar estresse e ferimentos nos animais.
“Os resultados têm permitido avanços significativos na aplicação de técnicas de DNA ambiental para o monitoramento de peixes em reservatórios. A partir do projeto, novas perspectivas estão sendo oferecidas para a gestão e conservação da biodiversidade aquática em ambientes influenciados por empreendimentos hidrelétricos”, explica a Gerente do Projeto e Coordenadora de Processos Ambientais da ENGIE Brasil Energia, Andréia Szortyka.
O projeto combina tecnologias de sequenciamento genético com análises laboratoriais e bioinformáticas, permitindo identificar rapidamente as espécies presentes no reservatório. Em parceria com a ATGC – Genética Ambiental Ltda, empresa incubada na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o trabalho incluiu a coleta de amostras em diferentes pontos da região, que foram utilizadas no sequenciamento genético e no estudo do DNA ambiental.