O foragido Waldecir José de Lima Júnior, investigado pelo homicídio do vigilante Dhemis Augusto Santos em Palmas, declarou exercer a profissão de mecânico ao assinar uma procuração para representação jurídica. A informação, confirmada ao Jornal Opção Tocantins pela defesa do suspeito, acrescenta um novo dado ao perfil do suspeito, que segue procurado pelas autoridades responsáveis pela investigação.

A defesa reiterou que o caso está sob responsabilidade da 1ª Vara Criminal da Comarca de Palmas e que aguarda decisão do juiz Antiógenes Ferreira de Souza sobre o pedido de entrega da arma, cuja devolução está prevista para ocorrer até esta quarta-feira, 3. A defesa, conduzida por Zenil Drummond, juntamente com Igor Batista, acrescentou que a audiência de custódia do irmão de Waldecir, Waldemar José de Lima Neto, será realizada nesta terça-feira, 2, às 16h30.

Segundo apuração do Jornal Opção Tocantins, Waldemar é réu em um processo que investiga a atuação de uma organização criminosa armada, conduzido pela 2ª Vara Estadual de Repressão às Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais de Goiás. Ele se apresentou à Polícia Civil do Tocantins nesta segunda-feira, 1°, onde permanece detido.

Sobre o caso

Waldecir é investigado pela morte do vigilante em um centro comercial da 203 Sul, no dia 29 de novembro. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o suspeito saca uma arma após uma discussão iniciada quando seu veículo teria atingido uma baliza do estacionamento. A vítima foi baleada no abdômen e morreu no Hospital Geral de Palmas. A Polícia Civil afirma que Waldecir está armado e é considerado perigoso.

A prisão preventiva está decretada e buscas seguem sendo realizadas pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Mandados foram cumpridos em um imóvel associado ao investigado, onde foram apreendidas munições e uma arma, mas ele não foi localizado.

Range Rover pertencente ao investigado em sua residência | Foto: Divulgação

Histórico

Waldecir possui condenação anterior por porte ilegal de arma, registrada em 2013, mesmo sendo CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), não tinha autorização para circular armado em locais públicos, como apontam os autos e as autoridades policiais.

Ele também é irmão de um investigado apontado em inquérito por chefiar uma organização criminosa em Goiás, com ramificações no Tocantins.

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