A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) se manifestou sobre a morte da jovem indígena Harenaki Javaé, de 18 anos, encontrada no sábado, 6, com o corpo carbonizado na Aldeia Canuanã, em Formoso do Araguaia, sul do Tocantins. Segundo relatos, ela teria sido abusada antes de ser morta.

Em nota, a Funai afirmou que “repudia veementemente o crime contra a vida” da jovem e declarou ter recebido com indignação a notícia do caso, tratado como feminicídio. A autarquia destacou que nenhuma forma de violência é aceitável, “principalmente a violência de gênero”.

O órgão defendeu a apuração rigorosa e a responsabilização dos envolvidos pelos órgãos competentes. Também manifestou solidariedade “com familiares, amigos e indígenas do Tocantins pela perda de Harenaki Javaé”.

Ainda no posicionamento, a Funai enfatizou que toda e qualquer prática de violência deve ser prevenida e combatida, reforçando seu compromisso “com a proteção e promoção dos direitos das mulheres e meninas indígenas, assim também a valorização e respeito às culturas indígenas”.

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