A ex-senadora Kátia Abreu (pP) tem credenciais para ocupar qualquer ministério em Brasília. Tem competência, conhecimento e trânsito político em todos os segmentos sem as amarras das paixões ideológicas, além de um profundo senso de urgência com a coisa pública.

Sua trajetória política, que começa como presidente do Sindicato Rural de Gurupi, Tocantins, e alcança a presidência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), como a primeira mulher a ocupar o cargo, revela o quanto a líder rural é determinada na busca dos seus objetivos.

Para os que acham que alinhamento político é importante, o PT tem uma dívida com a ex-senadora pela sua extrema lealdade à presidente Dilma Rousseff (PT), durante o processo de impeachment. A senadora foi uma voz firme e coerente na defesa do mandato da presidente.

Se for convocada para substituir o ministro Flávio Dino (PC do B), indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para assumir vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Kátia é capaz de surpreender positivamente e superar o antecessor. Movida a grandes desafios, a ex-senadora com certeza marcaria sua passagem pela pasta com êxito. Sua passagem pelo Ministério da Agricultura, do governo Dilma, não deixa dúvidas. Sua luta para organizar o Matopiba. nova fronteira agrícola na integração dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é notável.

O Tocantins estaria muito bem representado em Brasília e seria mais um ponto de convergência entre o governo do Tocantins e o governo federal. Kátia desepenha atualmente a função de conselheira da JBS, ocupando a vaga do BNDES como acionista da empresa.