A Justiça do Tocantins determinou nesta sexta, 24, que o Conselho Regional de Medicina (CRM), o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e a Vigilância Sanitária realizem inspeção na ala oncológica do Hospital Geral de Palmas (HGP). A determinação partiu de um pedido feito pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e tem como objetivo averiguar as condições dos serviços de saúde oferecidos na unidade. 

O CRM, Coren e a Vigilância Sanitária, devem examinar as condições de ocupação de leitos, tempo de permanência dos pacientes e demora na admissão de pacientes encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para a oncologia do HGP. Os relatórios devem ser apresentados à Justiça em 60 dias. 

Relatos feitos à 27ª Promotoria de Justiça da Capital apontam para a falta de medicamentos oncológicos e a suspensão de procedimentos de quimioterapia. Também foram relatados pacientes oncológicos que foram internados por dias nas UPAs devido à suposta recusa do HGP em disponibilizar leitos. 
No mês de abril o MPTO já havia feito uma vistoria no hospital onde constatou falta de medicamentos na ala oncológica.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que:

Nota

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou por nota que ainda não foi notificada da decisão e esclareceu que: “preza pela transparência e todas as unidades hospitalares sob sua gestão estão sempre à disposição de quaisquer fiscalização e/ou diligência necessárias para esclarecimentos de fatos“.

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