Justiça mantém pena de 40 anos a condenado por assaltar carro-forte e se envolver na morte de PM

27 junho 2024 às 14h51

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A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça rejeitou um recurso de apelação nesta terça-feira, 25, e confirmou a sentença que condenou um dos envolvidos na tentativa de assalto a um carro-forte em Pequizeiro, em 2019, a 40 anos, 5 meses e 15 dias de prisão. O crime, que resultou na morte de um policial militar tocantinense, o sargento Deusdete Américo Gama, de 53 anos, e de seis suspeitos da “Quadrilha dos Pipocas” do Ceará, foi frustrado pelo motorista do veículo blindado ao forçar o carro dos suspeitos para fora da estrada.
Durante o episódio, o grupo rendeu um motorista e roubou uma moto, que foi usada para o roubo de um Fiat Strada, além de dinheiro e celulares. Posteriormente, invadiram uma fazenda, amarraram funcionários e roubaram mais celulares, obrigando um deles a guiá-los além de uma barreira policial, onde abandonaram o veículo e fugiram para a mata.
Após uma operação policial que resultou na morte de vários suspeitos, o acusado condenado foi identificado como parte do grupo que atirou no policial e foi o único sobrevivente. Ele foi condenado junto com outros dois cúmplices, enquanto dois tocantinenses receberam penas menores por suporte logístico ao grupo.
A defesa, no recurso, contestou a participação do acusado nos crimes, alegando falta de provas além dos depoimentos policiais. No entanto, o juiz relator argumentou que a investigação, incluindo quebra de sigilo telefônico, revelou sua participação integral nos eventos criminosos, incluindo reuniões preparatórias em sua residência em Belém.
A decisão da câmara, com votos favoráveis dos desembargadores, sustentou a condenação original e rejeitou o recurso da defesa, mantendo a sentença da 1ª Vara Criminal da Comarca de Colmeia, datada de 9 de maio de 2023.